quarta-feira, 14 de julho de 2010

CAL em Cesário I

Relatório


Local: E. M. Cesário Alvim I

Data: 30\06\10

Horário: 9:00h às 12:20h



Atividades desenvolvidas



A Caravana Ambiente Legal desenvolveu mais uma atividade na presente data, tendo como cenário de atuação a Escola da comunidade de Cesário Alvim.

Contou com a presença dos seguintes atores em suas ações:

  • Estratégia Saúde da Família (ESF), representada pela dentista Renata Vogel, realizou higiene bucal e aplicação de flúor nos 58 alunos que compunham o corpo discente da escola;

  • Informação, Educação e Comunicação em Saúde – IEC, representada por sua Coordenadora Ana Maria e pelo Alexandre, onde a primeira realizou uma caminhada no bairro a busca de focos de mosquito da dengue e o segundo, auxiliou nas palestras;

  • Núcleo de Apoio ao Ensino – NAE, representado pelas Coordenadoras de Mídias na Escola – Elizaman Grijó, de Escolas Multisseriadas – Ionéa Campos e de Educação Ambiental – Marla Domingues, onde a primeira realizou o registro fotográfico, a segunda auxiliou na Oficina de dobradura e a última, apresentou a palestra “A Mata Atlântica a Floresta em que vivemos” e organizou a realização das ações na escola. A segunda e a última ainda auxiliaram na caminhada realizada pelo IEC;

  • A Ouvidoria, representada por Ana Cláudia Xavier, apresentou o teatro de fantoches; O CRAS dessa vez não se fez presente com a outra integrante do teatro de fantoche.

  • A Secretaria de Meio Ambiente – SEMMA, representada pelas educadoras ambientais Camila e Elizângela, realizaram duas dinâmicas para os alunos maiores: trilha e bingo e a turma da Educação Infantil participaram de uma oficina de desenho.

  •  A Vigilância Sanitária representada pelo seu coordenador, o Dr. Ricardo, realizou uma palestra para os pais dos alunos, professores e serventes.

  •  Sr. Adail realizou uma oficina de artesanato, com pais e alunos.



Cronograma



09:00h – Higiene Bucal e distribuição de kits – SEMSA – Dr. Renata Vogel

09:50h – Mini Palestra: A Saúde Bucal – Dr. Renata Vogel

10:00h – Palestra: “Mata atlântica a floresta em que vivemos” – NAE – Marla

10:00h – Oficina de desenhos – SEMMA – Elizângela e Camila

10:00h – Oficina de artesanato – Sr. Adail e Ionéa

10:30h – Palestra: Educação Sanitária – Vigilância Sanitária – Dr. Ricardo

10:30h – Dinâmica: Bingo e Trilha – Elizângela e Camila

10:30h – Caminhada no bairro a busca de focos do mosquito da dengue –

IEC e NAE: Ana Maria, Elizaman e Marla respectivamente.

11:40h – Teatro de Fantoches: Ouvidoria –Claudinha

12:20h – Encerramento



METODOLOGIA



As ações ocorreram em forma de rodízio, sendo divididas em cinco grupos: o primeiro – participou da higiene bucal e fluoretação; o segundo – assistiu as palestras; o terceiro – participou da caminhada pelo bairro na identificação dos focos do mosquito da dengue e colocação de placas identificando os pontos críticos encontrados; o quarto – participou das dinâmicas de grupo; e, o quinto grupo – participou da oficina de artesanato. Após a conclusão de cada grupo, os alunos trocavam de sala (atividade) seguindo a ordem pré-estabelecida. O Teatro de Fantoche e a Oficina de Artesanato foram realizados no pátio da escola com a participação de todos os alunos da UE.



AVALIAÇÃO


Um ponto muito positivo a ser destacado foi o início das ações dentro do horário previsto. A partir dessa pontualidade foi possível desenvolver as atividades de forma ordeira e satisfatória.

Apesar da ausência do diretor da UE, percebeu-se que ele fez com maestria o seu dever de casa, ou seja, convocou os pais para a escola (essa foi a segunda escola esse ano a atender essa solicitação da CAL); avisou aos alunos que o dia seria diferente; deixou um professor responsável pela organização da escola, por saber que estaria ausente numa reunião marcada no NAE naquele dia; e ainda deixou uma professora filmando todas as ações que estavam acontecendo. Envolvimento desse tipo que a CAL espera encontrar a cada passagem pelas escolas.

Após uma ausência de duas Caravanas por motivos pessoais, o retorno da Dr Renata alegrou a todos. Sua presença facilitou a aquisição dos kits de higiene bucal, pois a própria dentista busca pessoalmente esses materiais e na quantidade certa para cada aluno. Para adiantar as ações, ela sempre inicia a higienização, fato que favorece consideravelmente as ações, caso ocorra algum atraso a caminho. Foi visível a satisfação dos alunos no momento do recebimento dos kits, situação que incentiva ainda mais a realização dessa atividade. O desfecho do trabalho com uma mini palestra, reforçando a fala da dentista durante a escovação, fortalece a importância desse tipo de ação nas escolas, visto que com esse aprendizado os educandos tornam-se propícios à aquisição de hábitos saudáveis para uma melhor qualidade bucal, reduzindo consideravelmente os gastos da Saúde com medicina curativa.

O IEC especialmente nessa CAL desenvolveu um excelente trabalho. A caminhada pelo bairro, acompanhada pelas Coordenadoras de EA e Mídias do NAE, foi algo diferente e especial para os alunos. Esses puderam encontrar possíveis criadouros de mosquito, como pneus cheios de água, copo descartável, garrafas, sacolas de plásticos, sacola de lixo presa entre os galhos de uma árvore da praça, etc. Após encontrarem os focos, os próprios alunos, fixaram cartazes indicando que o local tinha risco de contaminação por dengue. Essa ação aguça o olhar do educando para o cuidado com o espaço em que vive, transformando esse aluno em um observador/ protetor do meio ambiente. Outro ponto muito positivo a ser destacado foi à empolgada participação nessa CAL, do outro integrante do setor, que na anterior não quis desenvolver nenhuma ação. Sua satisfação contagiou ainda mais alguns integrantes da CAL. Este teve uma importância fundamental durante o processo de apresentação das palestras, auxiliando na montagem dos equipamentos, passando os slides, etc.

O registro fotográfico realizado pela coordenadora de Mídias serve não somente para a composição de relatórios, divulgação em jornais ou panfletos, mas principalmente, mantém vivo a memória dessas ações, permitindo o repasse dessa experiência como um modelo positivo a ser seguido pelas gerações futuras.

As dinâmicas desenvolvidas pela SEMMA têm um papel muito importante para a CAL, pois elas possibilitam um aprendizado de forma lúdica que contribuem para uma maior interiorização dos conteúdos apresentados. A presença de uma atividade específica para a Educação Infantil apresentada hoje, veio fechar uma lacuna que faltava, pois permitiu que os pequenos participassem de ações dentro da sua faixa etária. Essa renovação de atividades realizada pela SEMMA é vista muito positivamente pelos parceiros da CAL.

A Oficina de Artesanato veio abrilhantar ainda mais as ações da CAL. O Sr. Adail foi um grande achado. Quando ele mostrou aos responsáveis pelos alunos o seu trabalho, gerou uma grande curiosidade em aprender a fazer, especialmente pela beleza que cada peça possui. Mas quando falou o quanto conseguia com a venda, foi com certeza o momento determinante para a busca desse aprendizado. Alguns alunos demonstraram grande habilidade na realização do trabalho. Por falta de tempo, ficou acordado que os responsáveis pelos alunos fariam muitas dobraduras em casa e que os alunos mais habilidosos ensinariam aqueles que não conseguiram aprender. Quando pais e alunos tivessem uma grande quantidade de dobraduras, o Sr. Adail retornaria a escola para auxiliá-los na montagem. O auxílio realizado pela Coordenadora de Escolas Multisseriadas foi de grande valia para a realização dessa oficina, pois a experiência que possui com regência de turma e direção de escola facilitou a aproximação dos pais, que estavam meio tímidos para entrarem no espaço escolar, algo que pode ser considerado preocupante, visto que a existência dessa timidez provavelmente tenha como motivo a falta da presença destes na escola.

Outro grande achado foi o Dr. Ricardo, coordenador da Vigilância Sanitária. A palestra apresentada por ele que a princípio duraria quinze minutos, durou uma hora. A participação dos pais através de perguntas e a permanência deles no local, mesmo estando próximo à hora do almoço, mostrou a necessidade existente nos moradores silva-jardinenses de esclarecimentos quando aos cuidados que se deve ter no momento da escolha de alimentos, manuseio de agrotóxicos, cuidados com doenças do campo etc. Outro ponto que merece destaque foram os olhos atentos e curiosos de uma senhora, de pele escura e cabelos bem branquinhos, talvez avó, bisavó, trisavó ou quiçá tataravó de algum aluno da escola. Essa figura interessante tinha exatos cem anos de idade e estava em plena forma. Não fez perguntas, mas participou durante todo o tempo da palestra com um interesse visível. Oxalá que todos os alunos possam seguir o exemplo deixado por essa senhora durante essa CAL.

A apresentação da palestra sobre Mata Atlântica foi acompanhada da participação ativa dos alunos. Pode ser percebido o grande conhecimento que alguns alunos possuíam em especial sobre a fauna do bioma em questão. Esse conhecimento apresentado deve ser analisado sobre dois aspectos muito importantes: o primeiro e mais otimista é que esse conhecimento se deve ao trabalho de educação ambiental realizado pela escola, fato considerado muito positivo por essa coordenação; o outro e mais preocupante, é que talvez esse conhecimento tenha sido passado por pais caçadores, isto é, os pais por caçarem e levarem para casa esses animais, indiretamente ensinam seus filhos quais animais são ideais para a alimentação humana através da caça e com isso os educandos adquirem um conhecimento tão profundo sobre a fauna local. Lamentavelmente esse segundo aspecto parece o mais correto, pois durante a Caminhada, alguns alunos revelaram a palestrante, uma grande preocupação com a prisão de seus pais e tios, por que esses caçavam e eles não sabiam como resolver. Foi sugerido a esses alunos que contassem em casa o que ouviram na escola, que repetissem essa informação sempre que a caça fosse levada para casa e que não comessem os animais caçados, pois talvez dessa forma, parassem de praticar esse ato ilícito. É exatamente esse tipo de atenção, preocupação e cuidado que se deseja que cresça no coração dos alunos e familiares. A certeza de que estão cometendo um ato ilegal e o pedido dos filhos para que não o façam, faz com que por amor e desejo de cuidar desses filhos, muitos abandonem essa prática.

O Teatro de Fantoches foi o momento mais esperado pelos alunos. Muitos tentaram de todas as maneiras confirmar a desconfiança de que por detrás das cortinas estava uma pessoa movimentando os bonecos. Durante essa ação os bonecos dizem que assistiram e participaram de tudo, fazendo com que outros acreditassem que eram realmente bonecos falantes, que também haviam participado às escondidas da CAL e que muito aprenderam com ela. Independente da intenção de cada um, o principal foi a diversão e a alegria que encheu os pequenos corações, bem como o contentamento estampado nos rostos de cada pessoa que foi a escola naquele dia.



ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO

Marla Regina Domingues de Morais

Coordenadora de Educação Ambiental

Núcleo de Apoio ao Ensino

E. E. (M) Corina Halfeld

Relatório




Local: E. E. (M) Corina Halfeld

Data: 16\06\10

Horário: 9:00h às 12:20h



Atividades desenvolvidas


A Caravana Ambiente Legal desenvolveu mais uma atividade na presente data, tendo como cenário de atuação a Escola da comunidade de Bananeiras.

Contou com a presença dos seguintes atores em suas ações:

  • Estratégia Saúde da Família (ESF), antiga PSF, representada pela Saúde Bucal, realizou higiene bucal e aplicação de flúor nos 70 alunos que compunham o corpo discente da escola;

  • Informação, Educação e Comunicação em Saúde – IEC, representada por sua Coordenadora Ana Maria e pelo Alexandre, realizou uma caminhada no quintal da escola a busca de focos de mosquito da dengue;

  • Núcleo de Apoio ao Ensino – NAE, representado pela Coordenadora de Educação Ambiental, Marla Domingues, apresentou a palestra “A Mata Atlântica a Floresta em que vivemos” e organizou a realização das ações na escola.

  • O CRAS e a Ouvidoria, representada respectivamente por Naide e Claudinha, apresentaram o teatro de fantoches (Chiquinha e Rosinha);

  •  A Secretaria de Meio Ambiente – SEMMA, representada pelas educadoras ambientais Camila e Elizângela, realizaram duas dinâmicas com os alunos: trilha e bingo.

Cronograma

09:00h – Higiene Bucal e distribuição de kits – Saúde Bucal

10:00h – Palestra: “Mata atlântica a floresta em que vivemos” – NAE – Marla

10:30h - Dinâmica: Bingo e Trilha – Elizângela e Camila

11:00h – Vídeo: “Dr. Dentuço” – NAE

11:20h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue –

IEC: Ana Maria

11:40h – Teatro de Fantoches: CRAS e Ouvidoria – Naide e Claudinha

12:20h – Encerramento

METODOLOGIA

As ações ocorreram em forma de rodízio. As ações foram divididas em quatro grupos: o primeiro – realizou higiene bucal e fluoretação; o segundo – assistiu a palestra; o terceiro – caminhada na identificação dos focos do mosquito da dengue; e, o quarto e último grupo – as dinâmicas. Após a conclusão de cada grupo, os alunos trocavam de sala (atividade) seguindo a ordem pré-estabelecida. O Teatro de Fantoche foi realizado no refeitório com a participação de todos os alunos da UE.



AVALIAÇÃO

Após a chegada nessa escola as ações ocorreram de forma bastante tranqüila. Afirma-se após a chegada devido ao problema para encontrar o datashow da SEMEC-CT, que foi pré-agendado por esta coordenação. Esse “desaparecimento” acarretou atraso na saída. O equipamento foi emprestado no dia anterior para a apresentação do jogo do Brasil nas praças da cidade e, acabaram por esquecer de devolver a tempo para o desenvolvimento das ações no dia seguinte. Na resolução do problema a SEMMA efetuou o empréstimo.

A divisão em quatro grupos contribuiu significativamente para um desenrolar harmônico das atividades. Houve um pequeno atraso para o início da palestra sobre Mata Atlântica, pois o datashow emprestado da SEMMA estava desconfigurado, também por ter sido emprestado para os jogos e, até que fosse percebido o motivo do não funcionamento, a palestrante já havia apresentado mais da metade da palestra no próprio notebook. Após a resolução desse pequeno problema, a palestra para os outros grupos ocorreu dentro do esperado.

Dessa vez os kits para higiene bucal foram enviados na quantidade certa, podendo atender a todos os alunos. Na semana anterior, em visita a escola, a direção informou que os alunos haviam aplicado flúor cerca de quinze dias atrás, logo a fluoretação para essa UE foi dispensada. No entanto, durante a realização da CAL, em conversa com professores da escola, esses afirmaram que os alunos não receberam nenhuma fluoretação naquele período. Lamentavelmente os alunos deixaram de receber o benefício devido à informação imprecisa fornecida a coordenação da CAL.

Os alunos estavam bastante eufóricos e participativos, fato que muito contribuiu para o desenrolar das ações planejadas para aquele dia.

Embora o IEC tenha sido representado por dois membros, apenas um desenvolveu as ações destinadas ao setor. Um dos membros disse, a caminho para a UE, não querer desenvolver nenhuma ação naquele dia. A CAL é ação de serviço voluntário, logo se espera que só participem pessoas que tenham afinidade com o tema e que queiram contribuir de alguma forma. Ir apenas por ir acaba impedindo a ida de participantes de outros setores, que não foram por falta de espaço no transporte. Nesse dia foi respeitada a vontade desse membro. Deve ser destacado que ele foi bastante solícito no auxílio na resolução do problema com o datashow que estava desconfigurado. A caminhada em torno da escola realizada pelo segundo membro do IEC tem sido de grande valia. Os alunos observando o ambiente em que vivem e percebendo que certos hábitos que possuem contribuem para a proliferação do mosquito da dengue, propicia uma mudança de atitude.

As dinâmicas desenvolvidas pela SEMMA foram muito bem aceitas pelos alunos, mesmo se tratando de um tema relacionado a Horta.

O Teatro de Fantoches tem abrilhantado ainda mais as ações da CAL. O encerramento proposto pela dupla, revisando todos os assuntos tratados tem auxiliado muito na fixação dos apontamentos ambientais trabalhados pela caravana.

Lamentavelmente não foi possível a participação do Conselho Tutelar e do Conselho de Segurança que haviam solicitado uma ação na CAL. O Conselho de Segurança não compareceu devido à dificuldade de confirmação de transporte para todos (cinco integrantes). O Conselho Tutelar apareceu no NAE à tarde. Houve uma confusão no horário, acreditaram que ocorreria somente no turno da tarde invés de somente pela manhã. Após verificação na agenda, perceberam a confusão. Confirmaram presença para dia 30/06, em Cesário I, período da manhã.

Outro ponto lamentável foi descobrir que a muda de guanandi não pegou. Apenas a placa para a identificação da espécie permanecia, apontando que ali outrora houve o plantio de uma muda pela CAL. Dentro em breve levaremos uma nova muda para ser plantada.

C.I E. Adail Maria Tinoco

Local: C. I. E. Adail Maria Tinoco


Data: 02\06\10

Horário: 9:00h às 16:00h



Atividades desenvolvidas



A Caravana Ambiente Legal desenvolveu mais uma atividade na presente data, tendo como cenário de atuação a Escola da comunidade de Lucilândia.

Contou com a presença dos seguintes atores em suas ações:

  • Estratégia Saúde da Família (ESF), antiga PSF, representada pela Saúde Bucal, realizou higiene bucal e aplicação de flúor nos 200 alunos que compunham a Educação Infantil e o primeiro e segundo ano de escolaridade da Unidade Escolar (UE);

  • Informação, Educação e Comunicação em Saúde – IEC, representada por sua Coordenadora Ana Maria, apresentou uma palestra sobre a dengue hemorrágica e realizou uma caminhada no quintal da escola a busca de focos de mosquito da dengue;

  • Núcleo de Apoio ao Ensino – NAE, representado pela Coordenadora de Mídias na Escola, Elisaman Grijó e de Educação Ambiental, Marla Domingues. A primeira realizou bingo e a trilha sobre a água e ainda ensinou aos alunos seus nomes com o alfabeto dos sinais, e a segunda, apresentou a palestra “A Mata Atlântica a Floresta em que vivemos”, organizou a realização das ações na escola.

  •  A Associação Mico-Leão-Dourado – AMLD, representada pelas educadoras ambientais, Aline Bouckorny e Nandia Xavier realizou a palestra “Nossos Pássaros”.

  • O CRAS e a Ouvidoria, representada respectivamente por Naide e Claudinha, que compõem a dupla do teatro de fantoches (Chiquinha e Rosinha);

  • O Conselho Tutelar foi representado por dois conselheiros. Realizou uma roda de conversa com os alunos do 6º Ano de Escolaridade. Serviu como mediadora a principio a Coord. de EA e posteriormente, a representante da Ouvidoria dando continuidade às discussões.

  •  A Secretaria de Meio Ambiente – SEMMA não pode participar dessa vez. No entanto forneceu as dinâmicas para que outros membros da CAL pudessem desenvolver a ação.

Cronograma

09:00h – Roda de Conversa – Conselho Tutelar e Ouvidoria.

09:00h – Higiene Bucal e distribuição de kits.

09:30h - Merenda

10:00h – Vídeo: “Dr. Dentuço” – NAE

10:30h – Palestra “Nossos Pássaros” – AMLD

11:20h – Teatro de Fantoches – CRAS e Ouvidoria

12:00h – Almoço

13:00h – Vídeo: “Dr. Dentuço” - NAE

13:30h – Higiene Bucal e distribuição de kits – Saúde Bucal

14:00h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema água) – Elisaman Grijó

14:00h – Palestra: Dengue Clássica – IEC: Ana Maria

14:30h – Palestra: “Mata Atlântica a floresta em que vivemos” – NAE – Marla

14:30h – Palestra: Nossos Pássaros – AMLD – Nandia e Aline

14:30h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue –

IEC: Ana Maria

15:30h – Teatro de Fantoches

16:00h – Encerramento



METODOLOGIA

No turno da manhã o sexto ano fez a Roda de Conversa separadamente com o Conselho Tutelar. As turmas da Educação Infantil assistiram ao vídeo, reunidas numa mesma sala. Para a realização da palestra e para a apresentação do teatro de fantoches todos os alunos foram acomodados no refeitório.

No turno da tarde a CAL ocorreu em forma de rodízio, onde os alunos das turmas maiores ficaram nas salas e os monitores que trocavam de salas. Os alunos das turmas menores foram reunidos nos refeitório. A Educação Infantil, também foi reunida numa mesma sala para assistirem o vídeo “Dr. Dentuço”, enquanto uns realizavam a fluoretação, outros viam o vídeo e vive-versa. O teatro de fantoche também foi realizado no refeitório com a participação de todos os alunos da UE.


AVALIAÇÃO

Pela experiência adquirida pela CAL na caravana anterior, foi aprendido que para número grande de alunos, como o caso dessa escola, quase quatrocentos alunos, deve-se mantê-los o maior tempo possível dentro dos espaços que estão acostumados. Por isso a CAL ocorreu de forma a manter turmas maiores em suas próprias salas e as menores, foram acomodadas no refeitório. Essa metodologia contribuiu para um ambiente mais organizado.

No turno da manhã até a chegada da Petrobrás as ações ocorreram de forma ordenada. Os alunos tiveram que interromper a Roda de Conversa com o Conselho Tutelar, a aplicação de flúor e o vídeo para assistirem a apresentação da palestra da AMLD, que estava acompanhada por uma equipe de filmagem da Petrobrás e que não podiam esperar.

A presença dessa equipe de filmagem acompanhando a AMLD, criou uma euforia nos alunos, o que acarretou uma certa indisciplina. Outro agravante foi à falta do microfone, ou seja, a SEMEC-CT enviou a caixa de som, mas essa caixa não é acompanhada por microfone, o desconhecimento desse fato atrasou o início da palestra. A AMLD deu início utilizando o microfone de lapela que possuíam, mas que não suportava o alvoroço dos alunos. A situação foi resolvida pelo empréstimo de dois microfones do C. E. São Sebastião. Após a chegada destes, foi possível desenvolver as ações de forma mais ordeira. A equipe de filmagem foi embora logo após a palestra da AMLD, fato que auxiliou ainda mais no controle dos alunos.

Devem ser destacados o interesse e a participação dos alunos durante a realização das atividades propostas. A presença do Conselho Tutelar que deveria intimidá-los surtiu um efeito contrário. Eles se sentiram super seguros, sendo ouvidos e não queriam terminar a conversa. Essa Roda de Conversa com o Conselho Tutelar foi um momento muito especial tanto para os alunos quanto para a CAL. Nessa conversa os alunos expuseram o que achavam da escola e dos professores e, a partir dela, será possível a busca de soluções para a questão de indisciplina apontada pela escola. Os conselheiros ficaram de retornar a escola para dar continuidade à conversa.

Um ponto negativo foi a quantidade de kits para a higiene bucal e fluoretação dos alunos. A dentista solicitou quatrocentos kits, mas só foi liberado duzentos, ou seja, somente metade dos alunos receberam os cuidados da Saúde Bucal, logo se optou pelo atendimento aos alunos menores. Os maiores estavam entusiasmados para receberem os cuidados, inclusive conversavam entre si: “Os pequenos (se referindo a Ed. Inf.) já estão escovando os dentes e logo vai ser a nossa vez”. A partir dessa fala, pode ser calculada a decepção desses alunos quando souberam que não existia kit suficiente para todos.

Um momento de grande satisfação foi à observação da muda de Guanandi plantada no ano anterior. Foi tão bem cuidada pela escola que esta cresceu quase o dobro do tamanho que possuía no período do plantio. Os brotos estavam viçosos, demonstrando todo o selo que estava sendo dispensado a ela. É gratificante chegar em uma escola e ver o cuidado com o trabalho desenvolvido no ano anterior. A escola está de parabéns pela receptividade, comunidade escolar e zelo com o espaço escolar.

Caravana Ambiente Legal

Local: E. E. (M) Cambucaes.

Data: 20\04\10

Horário: 9:00h às 11:50h



Atividades desenvolvidas



A Caravana Ambiente Legal desenvolveu mais uma atividade na presente data, tendo como cenário de atuação a Escola do assentamento rural Cambucaes.

Contou com a presença dos seguintes atores em suas ações:

  •  Estratégia Saúde da Família (ESF), antiga PSF, representada pela dentista Renata, realizou aplicação de flúor nos 28 alunos que compõem o quadro discente da escola;

  •  Informação, Educação e Comunicação em Saúde – IEC, representada por sua Coordenadora Ana, falou rapidamente sobre os cuidados para evitar que a Dengue entre em sua casa;

  • Núcleo de Apoio ao Ensino – NAE, representado pela Coordenadora de Mídias na Escola, de Escolas Multisseriadas e de Educação Ambiental, que desenvolveram respectivamente as seguintes ações: registro fotográfico de todas as atividades da CAL; realizou uma “Roda de Conversa” com os pais sobre a necessidade da participação deles na escola. Diagnosticou as lideranças da localidade, onde percebeu em dona Alice, uma líder potencial no local; organizou a ordem das ações, visto que alguns membros que haviam confirmado a presença não compareceram.

  • Casa da Cultura, representada por sua equipe de teatro de fantoches (Claudinha e Naide), por falta de tempo, não puderam se apresentar;

  •  A Secretaria de Meio Ambiente – SEMMA se fez presente através das educadoras ambientais Elizângela e Camila, que desenvolveram um bingo com os alunos sobre a Água.

  •  A AMLD, representada pelas biólogas Aline Bouckorny e Nandia Xavier, realizaram uma palestra com o tema “Nossos Pássaros”.

Cronograma Planejado



8:00h – saída

9:00h – Palestra: e Vídeo: Higiene Bucal – ESF: Dentista Renata Vogel

9:00h – Palestra: Perigos e Consequência do Uso de Agrotóxico nas Lavouras

EMATER RIO – Dr. Antônio Carlos Vairo dos Santos [com os pais]

9:10h – Higiene Bucal e distribuição de kits – ESF: Renata

9:30h – Vídeo: Dengue – IEC: D. Ana Mª P. Lima e Alexandre H. M. Santos

9:40h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue

IEC: Ana e Alexandre

10:00h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema: água) – SEMMA: Elizângela e Camila

9:50h – Mesa Redonda: Violência escolar – ESF: Psicóloga Lúcia Duarte Macedo

[com os pais]

10:20h – Palestra: Nossos Pássaros – AMLD: Nandia e Aline

10:50h – Oficina Origami – NAE (Ionéia e Marla)

11:10h – Teatro de Fantoches – Casa da Cultura (Naidi e Claudinha)

11:40h – Encerramento



Cronograma Executado

8:00h – saída

8:30h – Palestra: Higiene Bucal – ESF (Renata)

9:00h – Higiene Bucal e distribuição de kits – ESF (Renata)

9:40h – Roda de Conversa com os pais – NAE – (Ionéia)

IEC – (D. Ana)

9:40h – Dinâmica: Bingo – SEMMA (Elizângela e Camila)

10:30h – Merenda

10:50h – Palestra: “Riscos da Dengue em sua casa” – IEC (D. Ana)

11:00h – Palestra: “Nossos Pássaros” – AMLD (Nandia e Aline)

11:30h – Encerramento

Metodologia

A pedido da direção da escola, não dividimos os alunos em forma de rodízio, logo as ações foram ocorrendo sucessivamente, dentro do cronograma apontado acima.

A dentista Renata iniciou os trabalhos de higiene bucal nos alunos, ao mesmo tempo foi explicando a maneira correta de realização dessa tarefa diária.

Avaliação

Nessa UE, especificamente, não foi tão boa a dinâmica, pois com o reduzido tempo para a realização das atividades, algumas ações planejadas para aquele dia tiveram que ser retiradas, pois a escola funciona apenas no período da manhã e, como já apontado, a direção solicitou que as ações ocorressem sucessivamente.

O engenheiro agrônomo da EMATER RIO, com sede no horto municipal, avisou que não poderia comparecer ao final do dia anterior a CAL, fato que impossibilitou a busca de outro para ocupar o seu lugar.

Mais uma vez deve ser destacado a recepção calorosa a cada passagem da CAL por uma UE e nessa a recepção se enquadra dentro dessa característica.
Agradecemos  .

sexta-feira, 18 de junho de 2010

CARAVANA AMBIENTE LEGAL

Relatório




Local: E. E. (M) Agenor Pires da Cunha.

Data: 12\05\10

Horário: 9:00h às 15:00h



Atividades desenvolvidas



A Caravana Ambiente Legal desenvolveu mais uma atividade na presente data, tendo como cenário de atuação a Escola da comunidade do Caxito.

Contou com a presença dos seguintes atores em suas ações:

  •  Estratégia Saúde da Família (ESF), antiga PSF, representada pela dentista Dr. Renata Vogel, realizou palestra e aplicação de flúor nos 185 alunos que compõem o quadro discente da escola, nos turnos manhã e tarde;

  •  Informação, Educação e Comunicação em Saúde – IEC, representada por sua Coordenadora Ana Maria e pelo Alexandre Santos, apresentou uma palestra sobre a dengue hemorrágica, outra sobre dengue clássica e realizou uma caminhada no quintal da escola a busca de focos de mosquito da dengue;

  •  Núcleo de Apoio ao Ensino – NAE, representado pela Coordenadora de Mídias na Escola e de Educação Ambiental, que desenvolveram respectivamente o registro fotográfico de todas as atividades da CAL e a apresentação da palestra “A Mata Atlântica e os Crimes Ambientais”. Ambas ainda auxiliaram na higiene bucal e aplicação de flúor nos alunos.

  •  O CRAS e a Ouvidoria, representada respectivamente por Naide e Claudinha, que compõem a dupla do teatro de fantoches (Chiquinha e Rosinha);

  •  A Secretaria de Meio Ambiente – SEMMA se fez presente através das educadoras ambientais Elizângela e Camila, que desenvolveram um bingo e a trilha com os alunos sobre a Água.



Cronograma



8:00h – Saída

9:00h – Palestra, higiene bucal e distribuição de kits – ESF: Renata e Marla

9:00h – Palestra: Dengue – IEC: D. Ana Mª P. Lima e Alexandre H. M. Santos

9:30h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema água) – SEMMA: Elizângela e Camila

9:30h –Vídeo: Higiene Bucal – ESF: Dentista Renata Vogel

10:00h – Palestra: “Horta na escola” – NAE – Marla

10:00h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue

IEC: Ana e Alexandre

10:30h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema: água) – SEMMA: Elizângela e Camila

11:30h – Almoço

13:30h – Vídeo: Higiene Bucal

13:30h – Higiene Bucal e distribuição de kits

14:00h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema água) – SEMMA: Elizângela e Camila

14:00h – Palestra: Dengue Clássica – IEC: D. Ana Mª e Alexandre Santos

14:30h – Palestra: “Horta na escola” – NAE – Marla

14:30h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue

15:00h – Encerramento



METODOLOGIA

As ações ocorreram no turno da manhã com divisão apenas em dois grupos e devido ao avançado da hora, algumas ações não contaram com a participação de todos.

No turno da tarde, acordou-se que fossem divididos em três grupos para que todos conseguissem participar de todas as atividades propostas para aquele dia.

CAL EM ALDEIA

Relatório




Local: E. E. (M) Vila Silva Jardim.

Data: 28\04\10

Horário: 9:00h às 15:00h



Atividades desenvolvidas



A Caravana Ambiente Legal desenvolveu mais uma atividade na presente data, tendo como cenário de atuação a Escola da comunidade de Aldeia Velha.

Contou com a presença dos seguintes atores em suas ações:

  •  Estratégia Saúde da Família (ESF), antiga PSF, representada pela dentista Dr. Renata Vogel, realizou aplicação de flúor nos 93 alunos que compõem o quadro discente da escola, nos turnos manhã e tarde;

  •  Informação, Educação e Comunicação em Saúde – IEC, representada por sua Coordenadora Ana Maria e pelo Alexandre Santos, apresentou uma palestra sobre a dengue hemorrágica e realizou uma caminhada no quintal da escola a busca de focos de mosquito de dengue;

  •  Núcleo de Apoio ao Ensino – NAE, representado pela Coordenadora de Mídias na Escola e de Educação Ambiental, que desenvolveram respectivamente o registro fotográfico de todas as atividades da CAL e a apresentação da palestra “Horta na Escola”.

  •  A Secretaria de Meio Ambiente – SEMMA se fez presente através das educadoras ambientais Elizângela e Camila, que desenvolveram um bingo com os alunos sobre a Água.



Cronograma



8:00h – Saída

9:00h – Palestra, higiene bucal e distribuição de kits – ESF: Renata e Marla

9:00h – Palestra: Dengue – IEC: D. Ana Mª P. Lima e Alexandre H. M. Santos

9:30h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema água) – SEMMA: Elizângela e Camila

9:30h –Vídeo: Higiene Bucal – ESF: Dentista Renata Vogel

10:00h – Palestra: “Horta na escola” – NAE – Marla

10:00h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue

IEC: Ana e Alexandre

10:30h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema: água) – SEMMA: Elizângela e Camila

11:30h – Almoço

13:30h – Vídeo: Higiene Bucal

13:30h – Higiene Bucal e distribuição de kits

14:00h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema água) – SEMMA: Elizângela e Camila

14:00h – Palestra: Dengue Clássica – IEC: D. Ana Mª e Alexandre Santos

14:30h – Palestra: “Horta na escola” – NAE – Marla

14:30h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue

15:00h – Encerramento



METODOLOGIA

As ações ocorreram no turno da manhã com divisão apenas em dois grupos e devido ao avançado da hora, algumas ações não contaram com a participação de todos.

No turno da tarde, acordou-se que fossem divididos em três grupos para que todos conseguissem participar de todas as atividades propostas para aquele dia.

AVALIAÇÃO

Houve um atraso considerável, devido ao desencontro entre os representantes do IEC que já se encontravam na escola desde cedo, com o restante do grupo, que ficaram a espera deles no local de sempre. Devido a esse atraso, lamentavelmente, nem todos os alunos do turno da manhã participaram de todas as ações. No turno da tarde, uma ligação do NAE solicitando o término da CAL às 15:00h surpreendeu a todos, mas a divisão em três grupos permitiu que o trabalho fluísse tranqüilamente.

Deve ser destacada como muito positiva a participação dos alunos durante todas as ações, tanto do turno da manhã quanto do turno da tarde, em especial durante as palestras, através dos comentários e questionamentos, ou seja, as ações e os conteúdos abordados os envolveram completamente.

As dinâmicas desenvolvidas pela SEMMA vieram somar de forma bastante satisfatória as ações realizadas, em especial porque agradaram a todos os alunos. Dentro delas foi possível trabalhar diferentes assuntos relativos a área ambiental.

Pudemos observar que vários alunos do primeiro turno nunca haviam passado flúor e o sabor os surpreendeu. Essa ação preventiva tem sido de grande valia para a saúde bucal dos nossos alunos, muito embora, a dentista vez por outra nos acompanhe sem a sua auxiliar, sendo essa, auxiliada pelos próprios integrantes da CAL, que preferem ajudar a Drª a ficar sem essa ação. A doação dos kits aos alunos deixa-os muito satisfeitos e gera nos integrantes a expectativa que no próximo encontro, o sorriso deles estará ainda mais bonito.

A caminhada no quintal da escola foi uma ação bem aceitação pelos alunos, visto que, com essa atitude, lamentavelmente, foram encontrados alguns locais que poderão servir de criadouro do mosquito da dengue, logo, foi solicitada a direção da escola uma providência para a resolução do problema. Uma faixa apontando o quintal da escola como “local com risco de dengue” foi colocada no muro da frente da escola.

Um ponto negativo foi a participação de poucos professores durantes as atividades, em especial, dos professores do turno da manhã que estavam as voltas com o fechamento do diário. A direção, embora muito receptiva como sempre, também esteve ausente às ações da CAL.

A CAL através da palestra “Horta na escola” abordou assuntos referentes a: adubação química e orgânica, pragas na lavoura, combate a pragas com produtos naturais (receita de caldas), alimentos, tipos de alimentos, importância dos alimentos para a vida das pessoas e pirâmide alimentar, que estavam diretamente ligados ao projeto da escola e que já havia sido combinado com antecedência com a direção e PO da UE. Temo que com a participação reduzida dos professores, esses assuntos não sejam explorados como deveriam. Além desses, foram abordados assuntos relativos a higiene, cuidados com a água, mata ciliar e dengue que também são de suma importância para a formação discente.

Lamentavelmente, pela segunda ida da CAL nessa UE, não pudemos contar com a presença dos pais e comunidade na escola, fato que entristece a todos os componentes, por ser essa a única escola que não atende a solicitação por motivos desconhecidos por essa coordenação.

Relatório




Local: E. E. (M) Cambucaes.

Data: 20\04\09

Horário: 9:00h às 11:50h



Atividades desenvolvidas



A Caravana Ambiente Legal desenvolveu mais uma atividade na presente data, tendo como cenário de atuação a Escola do assentamento rural Cambucaes.

Contou com a presença dos seguintes atores em suas ações:

  •  Estratégia Saúde da Família (ESF), antiga PSF, representada pela dentista Renata, realizou aplicação de flúor nos 28 alunos que compõem o quadro discente da escola;

  •  Informação, Educação e Comunicação em Saúde – IEC, representada por sua Coordenadora Ana, falou rapidamente sobre os cuidados para evitar que a Dengue entre em sua casa;

  •  Núcleo de Apoio ao Ensino – NAE, representado pela Coordenadora de Mídias na Escola, de Escolas Multisseriadas e de Educação Ambiental, que desenvolveram respectivamente as seguintes ações: registro fotográfico de todas as atividades da CAL; realizou uma “Roda de Conversa” com os pais sobre a necessidade da participação deles na escola. Diagnosticou as lideranças da localidade, onde percebeu em dona Alice, uma líder potencial no local; organizou a ordem das ações, visto que alguns membros que haviam confirmado a presença não compareceram.



  •  Casa da Cultura, representada por sua equipe de teatro de fantoches (Claudinha e Naide), por falta de tempo, não puderam se apresentar;

  •  A Secretaria de Meio Ambiente – SEMMA se fez presente através das educadoras ambientais Elizângela e Camila, que desenvolveram um bingo com os alunos sobre a Água.

  •  A AMLD, representada pelas biólogas Aline Bouckorny e Nandia Xavier, realizaram uma palestra com o tema “Nossos Pássaros”.

Cronograma Planejado



8:00h – saída

9:00h – Palestra: e Vídeo: Higiene Bucal – ESF: Dentista Renata Vogel

9:00h – Palestra: Perigos e Consequência do Uso de Agrotóxico nas Lavouras

EMATER RIO – Dr. Antônio Carlos Vairo dos Santos [com os pais]

9:10h – Higiene Bucal e distribuição de kits – ESF: Renata

9:30h – Vídeo: Dengue – IEC: D. Ana Mª P. Lima e Alexandre H. M. Santos

9:40h – Caminhada no espaço escolar a busca de focos do mosquito da dengue

IEC: Ana e Alexandre

10:00h – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema: água) – SEMMA: Elizângela e Camila

9:50h – Mesa Redonda: Violência escolar – ESF: Psicóloga Lúcia Duarte Macedo

[com os pais]

10:20h – Palestra: Nossos Pássaros – AMLD: Nandia e Aline

10:50h – Oficina Origami – NAE (Ionéia e Marla)

11:10h – Teatro de Fantoches – Casa da Cultura (Naidi e Claudinha)

11:40h – Encerramento



Cronograma Executado

8:00h – saída

8:30h – Palestra: Higiene Bucal – ESF (Renata)

9:00h – Higiene Bucal e distribuição de kits – ESF (Renata)

9:40h – Roda de Conversa com os pais – NAE – (Ionéia)

IEC – (D. Ana)

9:40h – Dinâmica: Bingo – SEMMA (Elizângela e Camila)

10:30h – Merenda

10:50h – Palestra: “Riscos da Dengue em sua casa” – IEC (D. Ana)

11:00h – Palestra: “Nossos Pássaros” – AMLD (Nandia e Aline)

11:30h – Encerramento

Metodologia

A pedido da direção da escola, não dividimos os alunos em forma de rodízio, logo as ações foram ocorrendo sucessivamente, dentro do cronograma apontado acima.

A dentista Renata iniciou os trabalhos de higiene bucal nos alunos, ao mesmo tempo foi explicando a maneira correta de realização dessa tarefa diária.

Avaliação

Nessa UE, especificamente, não foi tão boa a dinâmica, pois com o reduzido tempo para a realização das atividades, algumas ações planejadas para aquele dia tiveram que ser retiradas, pois a escola funciona apenas no período da manhã e, como já apontado, a direção solicitou que as ações ocorressem sucessivamente.

O engenheiro agrônomo da EMATER RIO, com sede no horto municipal, avisou que não poderia comparecer ao final do dia anterior a CAL, fato que impossibilitou a busca de outro para ocupar o seu lugar.


Mais uma vez deve ser destacado a recepção calorosa a cada passagem da CAL por uma UE.

terça-feira, 23 de março de 2010

22 DE MARÇO – DIA MUNDIAL DA ÁGUA

O dia mundial da água foi criado visando levar os indivíduos dito humanos a uma reflexão acerca do que tem sido feito com os recursos hídricos disponíveis no planeta, bem como levantar hipóteses sobre usos racionais dos mesmos.

ÁGUA NOSSA DE CADA DIA

MORAIS, M. R. D.



1 – INTRODUÇÃO

Individualmente considerado, pode-se afirmar que a água doce é o mais importante recurso para os seres humanos. Em escala mundial, o que freia a expansão da agricultura e o povoamento de amplas regiões é a insuficiência de água. Em escala local, os recursos hídricos delimitam a localização de certas indústrias, como a geração de energia; em períodos remotos, o estabelecimento de povoações estava estreitamente relacionado com a localização de rios e fontes. Como bom exemplo cabal podem ser citadas as povoações oásis.
Dentro de uma visão prismática humana, as limitações impostas pela água são abastecimentos insuficientes (desertos, estiagem) ou demasiado (pântanos, inundações). De resto, excessos ou deficiências podem ocorrer em qualquer lugar, por motivos sazonais ou ocasionais.
Em parte, foi por causa da absoluta importância da água potável que a alteração na ocorrência no tempo e no espaço provocou as primeiras tentativas do homem para modificar o ambiente natural. Na verdade, o desenvolvimento da agricultura e da sociedade organizada sempre esteve vinculado ao controle da água, especialmente para irrigação. As civilizações do antigo Egito e da China, assim como da Índia e da Mesopotâmia, chamam-se “civilização hidráulica”. Sua ascensão e subsequente queda estão intimamente relacionadas ao uso e abuso da água (Drew, 2005).


2 – IMPORTÂNCIA DA ÁGUA NO BRASIL E NO MUNDO

A água é um recurso natural essencial, tanto na composição de seres vivos, quanto como meio vital de inúmeras espécies de fauna e flora, como elemento representativo de valores socioculturais e como fator de produção de bens de consumo e produtos agrícolas.
A água é o constituinte inorgânico, e mais abundante na matéria viva; no homem adulto representa 60% do seu peso, nas plantas atinge 90% e em certos animais aquáticos esse percentual atinge 98% (Philippi Jr., et al, 2004). Encontra-se disponível sob várias formas, sendo uma das substâncias mais comuns existentes na natureza, cobrindo cerca de 70% da superfície terrestre (vide o percentual de distribuição de água na tabela 1). Embora se apresente no ambiente em três estados distintos: sólido, líquido e gasoso, ela é encontrada principalmente respectivamente no segundo estado, constituindo um recurso natural renovável por meio hidrológico (Braga, et al. – 2005).

Tabela 1 – Percentual de distribuição de água na Terra
Localização Volume (em milhares de km³) Porcentagem da água total (%)
Lagos de água doce 125 0,009
Rios 1,25 -
Umidade do solo 65 -
Água subterrânea 8.250 0,607
Lagos salinos e mares interiores 105 0,008
Atmosfera 13 0,001
Calotas de gelo polares, geleiras e neve 29.200 2,15
Oceanos e mares 1.320.000 97,22
Total 1.360.000 100,0
Fonte: Philippi Jr., et al.2004

A água também tem um desempenho valioso como fator de consumo nas atividades humanas. No Brasil são consumidos, em média, 246m³/habitante/ano, considerando todos os usos da água, inclusive para a agricultura e indústria. Como fator de produção de bens, a larga utilização na indústria e notadamente na agricultura mostra a importância desse recurso natural.
Em todo o mundo, a agricultura consome cerca de 69% da água captada, sendo 23% utilizados na indústria e os 8% restantes destinados ao consumo doméstico. Em termos globais, as fontes de água são abundantes; no entanto, quase sempre são mal distribuídas na superfície da Terra. Mesmo no Brasil, que possui a maior disponibilidade hídrica do planeta, com cerca de 13,8% do deflúvio médio mundial (5744 km³/ano), essa situação não é diferente (vide distribuição irregular de água na tabela 2).

Tabela 2: Distribuição irregular de água
Regiões Brasileiras Distribuição de água (%) Percentagem de ocupação humana (%)
Norte 68,5 7
Sudeste 6 43
Nordeste 3 29
Fonte: Philippi Jr., et al. 2004.
Os outros 21% da população encontra-se distribuída nas regiões Sul e Centro-Oeste recebendo irregularmente 22,5% das águas brasileiras.

2.1 – USOS DA ÁGUA E REQUISITOS DE QUALIDADE

O recurso natural mais intensamente utilizado pelos seres humanos é a água. Esse bem é fundamental para a manutenção e existência da vida, sendo que para tanto necessita estar presente no ambiente em quantidade e qualidade apropriadas.
A espécie humana tem feito uso da água não somente para saciar as suas necessidades metabólicas, como também para outros fins. Esses fins geram uma demanda por água que poderá em um futuro próximo, superar a oferta hoje existente, seja em termos qualitativos quanto em termos quantitativo ocasionados pela poluição crescente que afeta esses recursos, podendo gerar graves problemas de desequilíbrio ecológico.

2.1.1 – Abastecimento humano


É sabido por todos que esse é um dos usos mais nobres e prioritários da água, pois os seres humanos dependem de uma oferta adequada para a sua sobrevivência. Para que a espécie humana tenha qualidade de vida, essa se encontra diretamente ligada a água, pois a mesma é utilizada para: o funcionamento adequado do seu organismo; na higiene pessoal, de utensílios e de alimentos, bem como no preparo desses. Além disso, ela é utilizada também na irrigação de lavouras e jardins, lavagens de veículos e pisos, sendo que esses usos requerem uma exigência menor em termos de qualidade da água.
A água para fins domésticos deve apresentar características sanitárias e toxicológicas adequadas, tais como estar livre de substâncias tóxicas e organismos patogênicos, ou seja, ser potável, evitando dessa forma danos à saúde e ao bem-estar humano. A água contaminada é aquele que apresenta organismos patogênicos, ou seja, que transmitem doenças ao homem, tais como vírus, bactérias e protozoários, que podem causar doenças como a cólera, hepatite, disenteria, febre tifóide entre outras. Essas doenças são facilmente evitáveis através da implementação de um saneamento básico adequado. A Organização Mundial de Saúde estima que das 13.700 pessoas que morrem por dia por doenças transmitidas pela água, mais da metade delas são crianças com menos de cinco anos de idade (Braga, 2005).

2.1.2 – Abastecimento industrial


A indústria faz uso da água em seu processo produtivo para diversos fins, por exemplo, como solvente em lavagens e em processos de resfriamento, não existindo para tanto um requisito genérico de qualidade, pois cada uso requer requisitos particulares. Indústrias farmacêuticas, alimentícias e de bebidas, precisam de uma qualidade maior da água. Indústrias envolvidas com o tingimento de tecidos e louças necessitam de água isenta de produtos que propiciem o aparecimento de manchas no produto final. Indústrias que utilizam a água para o resfriamento necessitam de água isenta de substâncias que causem o aparecimento de incrustações e corrosão nos condutos (Braga, 2005).

2.1.3 – Irrigação


Esse é o uso mais intenso da água representando 70% do consumo de água doce no mundo. A qualidade da água para esse uso depende do tipo de cultura que será cultivado. Por exemplo, alimentos que serão ingeridos crus, necessitam que a água seja isenta de organismos patogênico e de substâncias tóxicas. Pode carrear para os corpos de água superficiais como rios, lagos, riachos e também para a água subterrânea as substâncias empregadas para o aumento da produtividade da agricultura. Entre tais substâncias, destacam-se os defensivos agrícolas e os fertilizantes sintéticos (Braga, 2005).


2.1.4 – Geração de energia elétrica

Para fins energéticos a água é utilizada por meio de geração de vapor de água nas usinas termoelétricas ou pelo aproveitamento de energia potencial ou cinética da água nas usinas hidrelétricas. Em ambos os casos a qualidade da água não tem muita influencia, a não ser pelo controle de substâncias que possam afetar a durabilidade e manutenção dos equipamentos utilizados.
O uso de recursos hídricos para fins energéticos pode desencadear uma série de impactos ambientais no meio aquático. A ação de despejo de calor nos corpos hídricos e a transformação de rios, isto é, ambiente de altas velocidades e turbulência para lago, ambiente de baixa velocidade e turbulência pode afetar esse ecossistema de diversas maneiras.

2.1.5 – Navegação


Sob o ponto de vista econômico, o transporte de pessoas e carga por via lacustre, fluvial e marítima é uma alternativa muito interessante. Para que a mesma ocorra é preciso que não exista na água substância agressiva ao casco e condutos de refrigeração das embarcações e/ou que propiciem o desenvolvimento excessivo de vegetação, causando inconvenientes à navegação.
Devido o despejo de modo deliberado ou acidental de substâncias poluidoras pelas embarcações, a navegação pode perturbar o meio aquático e, pelo mesmo motivo, os portos também são apontados como um potencial poluidor das águas.

2.1.6 – Assimilação e transporte de poluentes

Cursos d’água têm sido muito utilizados com a finalidade de assimilar e transportar os despejos neles lançados. Se o fluxo de água for grande e a concentração poluente for baixa, essa diluição pode não causar impactos sobre outros usos da água. A diluição não deve ser recomendada em substituição ao tratamento dos despejos, devendo ser utilizada para carga residual das estações de tratamento. O comportamento dos corpos de água como receptores de despejos varia em função de suas características físicas, químicas e biológicas e da natureza das substâncias lançadas (Braga, 2005).

2.1.7 – Preservação da fauna e flora


Independentemente dos usos dados aos recursos hídricos o equilíbrio ecológico do meio aquático deve ser mantido. Para tanto, a água não deve conter substâncias tóxicas acima de concentrações críticas para os organismos aquáticos, devendo ser garantida a existência de concentrações mínimas de oxigênio dissolvido e de sais nutrientes.

2.1.8 – Aqüicultura


Para a criação de organismos aquáticos de interesse humano, são necessários padrões de qualidade da água praticamente idênticos aos apontados para a preservação da fauna e flora, podendo ocorrer algumas considerações específicas para o favorecimento de proliferação de certas espécies.

2.1.9 – Recreação


Os seres humanos têm nos corpos hídricos, inúmeras alternativas de recreação seja por atividades como esportes aquáticos, natação, seja por outras atividades como a navegação esportiva e a pesca. É óbvio que a água não deve conter organismos patogênicos ou substâncias tóxicas em concentrações que possam causar danos à saúde pelo contato com a pele ou por ingestão, ou seja, até as atividades de recreação aquática requer uso de água potável.


3 – SITUANDO SILVA JARDIM NESSE CONTEXTO

Existe uma forte relação entre água e mata, visto que, as matas sombreiam as nascentes, evitando a incisão direta dos raios solares sobre elas, dificultando assim, a evaporação mais acelerada da mesma. Outro ponto, a presença de matas nas duas margens do rio, as conhecidas matas ciliares, tal como os cílios dos olhos, têm a função de proteger esse rio contra a ação antrópica humana (entrada de resíduos lançadas nas lavouras, lixo, entre outras.) e também das ações naturais, como as enchentes, erosão das margens etc.
O município de Silva Jardim – RJ, mantêm aproximadamente 43% da área total com cobertura vegetal remanescentes de Mata Atlântica e 64% deste total é parte da Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro (Rambaldi et al., 2002).
Embora traga em seu histórico, fatos importantes como ter feito parte da Capitania de São Vicente, ter como patrono Antônio da Silva Jardim, um republicano muito ativo na época (Machado, 1993), outro fato vem marcar ainda mais o município: em 1964 foi criado algo inédito: a 1ª Reserva Biológica do Brasil - a Reserva Biológica de Poço das Antas – com uma área de 5000 hectares, objetivando assegurar a sobrevivência do mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) e da preguiça-de-coleira (Bradypus torquatus); conservar a biodiversidade e os ambientes para o mico-leão; promover a recuperação de áreas degradas, fomentar as atividades de pesquisa científica e monitoramento ambiental (MMA/IBAMA, 2005).
Apresenta como atividades aquáticas importantes o abastecimento urbano, a irrigação, a captação por pequenas indústrias, a mineração, a navegação por pequenas embarcações, a pesca, a recreação e a manutenção da biodiversidade. Como ameaças conta com o barramento, canalização, invasão das margens, poluição agrícola, mineração, esgotos e espécies exóticas introduzidas (tucunaré, bagre afriano, tilápias e carpas). Essas espécies, têm desequilibrado consideravelmente o ambiente aquático onde residem 89 espécies de peixes nativos (Bidegain & Pereira, 2006).

3.1 – São João: um rio genuinamente fluminense


Silva Jardim tem como rio principal o São João, que dá nome à bacia onde o mesmo encontra-se totalmente inserido: a Bacia Hidrográfica do Rio São João, com incontáveis nascentes, rios e a Lagoa de Juturnaíba, hoje Represa de Juturnaíba. (Bidegain e Volcker, 2003).
O rio São João tem suas nascentes na Serra do Sambê, no município de Cachoeira de Macacú, a uma altitude de cerca de 800m e percorre aproximadamente 120km até desaguar no Oceano Atlântico, junto às cidades de Barra de São João e Santo Antônio. Por ter sua nascente e sua foz no estado do Rio de Janeiro, ele é o único rio considerado genuinamente fluminense.
A partir de 1974, a bacia foi alvo do Programa Especial para o Norte Fluminense, do Ministério do Interior, através do qual foram realizadas inúmeras obras hidráulicas pelo extinto Departamento Nacional de Obras e Saneamento – DNOS. O rio São João foi objeto de grandes obras de retificação. Na planície aluvial foram construídas valas de drenagem e, grandes canais, que secaram as planícies inundadas. Dentre as obras, a de maior destaque foi a construção da represa de Juturnaíba, no rio São João a jusante da confluência do rio Bacaxá. A formação do reservatório se deu em 1982 e 1984 e cobriu a antiga lagoa de Juturnaíba (significa lago medonho, em tupi), criando um ecossistema que, embora aquático, diferente do original. A área alagada passou de 8km², superfície da antiga lagoa, para 30,6km². Na represa deságuam os rios São João, Bacaxá e Capivari (Bidegain & Pereira, 2006).
A represa foi construída para possibilitar o abastecimento público e a irrigação nas áreas planas que foram drenadas. No entanto, o segundo objetivo nunca foi alcançado. Durante a formação da represa e nos seus primeiros anos, houve um aumento considerável de plantas aquáticas, que chegaram a formar ilhas flutuantes, e um decréscimo considerável de oxigênio. Com a extinção do DNOS, a barragem e o reservatório ficaram abandonados. Embora seja uma obra federal, desconhece-se qual órgão federal é o seu proprietário.
As obras do DNOS, associadas a extração de areia acarretam grandes danos aos ecossistemas. O escoamento foi acelerado, os rios ganharam competência e houve reentalhamento da calha. A extração de areia a montante da represa ocorre há muito tempo, concentrando-se nos leitos dos rios São João, Pirineus e Bananeiras. Os extratores da areia subiram os rios em busca de depósitos de areia mais grossa, lavrando grande parte do leito. Os efeitos danosos mais evidentes da conjugação das obras do DNOS com a retirada da areia é o afundamento do leito do rio principal e de alguns afluentes. Os córregos tributários também afundaram para se ajustar, reentalhando a calha. É possível observar rios com pouca vazão e barrancas muito elevadas. Os finos decorrentes da atividade mineral estão assoreando rapidamente a represa. Desde 2001 o assunto é discutido e atualmente todas as extrações de areia no rio São João estão paralisadas. Para completar, regras para a operação das comportas são inexistentes. Na foz do rio São João encontram-se um grande manguezal (Bidegain & Pereira, 2006).


5 – CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo em vista a existência de fatos reais, antigos e muitos deles trágicos, devem ser questionados a importância e o destino que vem sendo dado aos recursos hídricos disponíveis em cada cidade, estado ou país. Sem o uso consciente desses recursos destinos vividos por civilizações antigas como as do Oriente tendem fatalmente a se repetir trazendo dor e sofrimento a muitos que já sofrem pelo descaso das sociedades hegemônicas.
Silva Jardim é um município dotado de uma presença extremamente marcante de nascentes, riachos, rios e cachoeiras e, ainda mantém, a Mata Atlântica, espécie nativa e remanescente em quase cinquenta por cento de seu território. È sabido da íntima relação das águas com as florestas. No entanto, ter um elevado índice arbóreo em uma localidade não significa que ela esteja protegendo os mananciais hídricos. Deve ser garantido que esses mananciais, tão fundamentais para saciar as necessidades hídricas da espécie humana, estejam protegidos da ação antrópica e, que dessa forma, tenham suas nascentes protegidas por matas ciliares em todo o seu percurso.


4 – REFERÊNCIAS BIBLILOGRÁFICAS:
1 – Arlindo Philippi Jr.; Marcelo de Andrade Romero; Gilda Collet Bruna – editores - Curso de Gestão Ambiental – Barueri, SP: MAnole, 2004.
2 – Drew, D. 2005. Processos Interativos Homem-Meio Ambiente - tradução de João Alves dos Santos: revisão de Suely Bastos; coordenação editorial de Antonio Christofoletti. – 6ª edição – Rio de Janeiro: Bertrand Brasil.
3 – Bidegain, P.; Pereira, L. F. M. 2006. Plano da Bacia Hidrográfica da Região dos Lagos e do rio São João / Comitê das Bacias Hidrográficas das Lagoas de Araruama e Saquarema e dos rios São João, Uma e Ostras. Rio de Janeiro.
4 – Bidegain, P.; Volcker, C. M. 2003. Bacia Hidrográfica dos rios São João e das Ostras: Águas, terras e conservação ambiental. Consórcio Intermunicipal para a Gestão das Bacias Hidrográficas da Região dos Lagos, Rio São João e Zona Costeira. Rio de Janeiro.
5 – Braga, B.; Hespanhol I.; Conejo, J. G. L.; Mierzwa, J. C.; Barros, M. T. L. de; Spencer, M.; Porto, M.; Nucci, N.; Juliano, N.; Eiger, S. 2005. Introdução a Engenharia Ambiental – 2ª Edição – São Paulo – Pearson Prentice Hall.
6 – Machado, A. da S. 1993. Monografia de Capivarí. Prefeitura Municipal de Silva Jardim. Rio de Janeiro.
7 – Ministério do Meio Ambiente (MMA) / Instituto Brasileiro do Meio ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA). 2005. Revisão do Plano de Manejo da Reserva Biológica de Poço das Antas. Rio de Janeiro. Rio de Janeiro.
8 – Rambaldi, D. M., Magnani, A., Ilha, A., Lardosa, E., Figueiredo, P., Oliveira, R. F. 2002. A Reserva da Biosfera da Mata Atlântica no Estado do Rio de Janeiro: Conselho Nacional de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica. Caderno de Reserva da Biosfera da Mata Atlântica, nº 22.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Lei de Crimes Ambientais - Lei 9.605/98


O MAIS IMPORTANTE DA NOVA LEI AMBIENTAL BRASILEIRA




Maltratar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos.
DETENÇÃO DE TRÊS MESES A 1 ANO, E MULTA




 Matar, perseguir, caçar, vender, manter em cativeiro animais silvestres, nativos
                          ou em rota migratória, sem permissão da autoridade competente.                                       
 DETENÇÃO DE SEIS MESES A UM ANO, E MULTA.




Cortar árvores em floresta considerada de Preservação permanente,
             sem permissão de autoridade competente.   
 DETENÇÃO DE UM A TRÊS ANOS, OU MULTA, OU AMBAS AS PENAS CUMULATIVAMENTE.



Comercializar motoserra ou utilizá-la em florestas e nas demais formas de vegetação,
sem licença ou registro da autoridade competente.
DETENÇÃO DE TRÊS MESES A UM ANO, E MULTA.




Provocar incêndio em mata ou floresta.
RECLUSÃO DE DOIS A QUATRO ANOS, E MULTA




Fabricar, vender, transportar ou soltar balões.
DETENÇÃO DE UM A TRÊS ANOS, OU MULTA, OU AMBAS AS PENAS CUMULATIVAMENTE.




 Pescar utilizando explosivos ou substâncias tóxicas, ou outro meio proibido pela autoridade competente.
RECLUSÃO DE UM ANO A CINCO ANOS.




 Destruir, danificar ou maltratar plantas em logradouros públicos ou propriedade privada alheia.
 DETENÇÃO DE TRÊS MESES A UM ANO, OU MULTA, OU AMBAS AS PENAS CUMULATIVAMENTE.




 Pichar ou grafitar propriedade pública ou privada.
DETENÇÃO DE TRÊS MESES A UM ANO, E MULTA.




 Disseminar doença ou praga ou espécies que possam danificar a agricultura, a pecuária,
a fauna, a flora ou os ecossistemas.
RECLUSÃO DE UM A QUATRO ANOS E MULTA.




 Causar danos às áreas naturais protegidas.
RECLUSÃO DE UM A CINCO ANOS.





 Poluir o meio ambiente de modo a prejudicar a saúde humana, ou provocar a morte de animais, ou a destruição significativa da vegetação.
RECLUSÃO DE UM A QUATRO ANOS, E MULTA.




 As empresas também serão responsabilizadas administrativa, civil e penalmente pelos crimes ambientais que vierem acontecer.





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