segunda-feira, 9 de julho de 2012


FEIRA DA CONSCIÊNCIA
Pólo I – Aldeia Velha – 05/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Vila Silva Jardim; C. I. E. Adail Maria Tinoco; E. E. (M)
                                   Corina Halfeld; E. E. (M) Vargem Grande.

Pólo II – Fazenda Brasil – 06/07/11
Escolas envolvidas: E. M. Durval Palmeira; CEPM; E. E. (M) Cambucaes; E. E. (M)
                                  Alfredo Backer

Pólo III – Imbaú – 07/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Imbaú; E. E. (M) Gaviões; E. E. (M) Cesário Alvim II; E. M.
                                 Cesário Alvim I; E. M. Varginha; E. M. Agenor Pires da Cunha.

Pólo IV – Mato Alto – 08/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Silvina Ferreira Braga; E. E. (M) Maurília M. de Carvalho;
                                    E. M. Omar Faria; J. I. “O Patinho Feio”.

RELATÓRIO

            A Feira teve início às 9h e terminou às 15h, com exceção do Pólo III, que em decorrência da chuva que insistiu em cair durante todo o dia, tornou-se necessário encerrar às 14h, visando o bem-estar da saúde dos alunos e demais presentes.
            A parceria estabelecida com as Secretarias Municipais: de Meio Ambiente (SEMMA), de Promoção Social, de Obras, de Ordem Pública e de Saúde (SEMSA), bem como com a Associação Mico-Leão Dourado (AMLD), a Autopista Fluminense e a Paróquia Nossa Senhora da Lapa serviu para abrilhantar ainda mais o evento. Pois cada uma dessas instituições levou ações que contribuíram significativamente, atendendo aos objetivos da Feira.
            A SEMMA participou nos Pólos I, II e III. Levou informações sobre o projeto Oliver, que serviu para divulgar o mesmo nos bairros envolvidos. Também realizou uma oficina de elaboração de mudas de ipê com o público presente. Cada participante levou a muda feita por ele para ser plantada em sua casa ou outro local que escolhesse.
            A Secretaria de Promoção Social participou nos Pólos I e III. Realizou oficinas de pátina, conserva de alimentos e de tear no dedo. Todas as oficinas foram muito concorridas, mas devido a quantidade de material, a do tear no dedo fez mais sucesso. Em relação a esta última, vale ressaltar que em conversa com professores da C. I. E. Adail Maria Tinoco pôde ser percebido o fechamento do ciclo previsto para ações de educação ambiental, onde inicia com capacitação e termina com o aumento da renda familiar. Segundo duas professoras, as alunas de sua turma, que normalmente atrapalhavam a aula, as surpreenderam: terminaram as atividades rapidamente e começaram a fazer o tear no dedo que haviam aprendido na Feira. Fizeram colares e estão comercializando por R$3,00 ou R$4,00 na própria escola e arredores.
             A SEMSA participou em todos os Pólos. Enviou sua equipe de odontologia, que fizeram palestras para os presentes na tenda e após o almoço, realizaram a fluoretação e distribuição de kits de higiene bucal. Também atenderam a solicitação e disponibilizaram o SAMU para atender a qualquer emergência. Felizmente não houve nenhum atendimento.
            A Secretaria Municipal de Obras enviou oito latões de lixo e uma equipe para realizar a limpeza dos locais onde aconteceu a Feira. Essa ação garantiu a mínima interferência ambiental local, ou seja, a presença humana através do descarte inadequado de resíduos foi minimizada através da equipe, que devolveu a higiene aos bairros.
            A Secretaria Municipal de Ordem Pública enviou a Guarda Municipal para o fechamento das ruas onde a Feira aconteceu. Essa ação garantiu a segurança dos presentes durante todo o evento.
            A AMLD participou nos Pólos I, II e III. Levou banners dos projetos, mas a sensação foi a gigantesca gaiola. Os alunos fizeram filas a perder de vista para viver a vida de passarinho preso numa gaiola. Dentro desta foi posto uma vasilha com alpiste, outra com água e um fone de ouvido. Os alunos entravam na gaiola, sentavam no chão forrado por um papelão e colocavam o fone do ouvido. Lá eles ouviam uma música de sensibilização acerca da covardia em se prender um passarinho na gaiola. Eles ficavam na gaiola por três minutos e passado esse tempo eram soltos, mas antes de irem embora era perguntado a eles se queriam prender passarinho na gaiola. E a resposta foi a mesma em todos os casos: não.
            A liberação da Cantina da Capela de Santana pela Igreja Católica (Paróquia Nossa Senhora da Lapa) foi um ponto fundamental para a realização da Feira em Aldeia Velha, pois esse espaço, além de privilegiado por estar no centro do bairro, ter uma enorme varanda, um pátio amplo todo calçado, ainda conta com banheiros, o que garantiu o bem-estar dos presentes.
            A Autopista Fluminense participou no Pólo III, pois nesse pólo estavam as duas escolas que participam do curso oferecido pela Concessionária: a E. E. (M) Cesário Alvim II e a E. M. Varginha. Levaram banners da Empresa e fizeram distribuição de revistinhas, bonés e panfletos. Todos com cunho para a proteção do meio ambiente, incluindo o tema Coleta Seletiva, o qual contribuiu significativamente para o projeto Oliver, que também visa a coleta seletiva, só que de óleo de cozinha usado.
            O Laboratório Móvel do CEPM foi convidado a participar em todos os pólos. Os alunos treinados pelo Ricardo Afonso – professor e coordenador do laboratório – realizaram um trabalho magnífico. Além das lâminas preparadas para o evento, coletaram materiais diversos em locais que apresentavam baixa salubridade, nos próprios bairros e fizeram lâminas para observação ao microscópio. Embora preocupante, o material coletado foi um mostra riquíssima para os presentes, principalmente, por ter acoplado ao microscópio uma TV de tela plana de 32 polegadas, o que facilitou a observação do público. A participação do Laboratório nos quatro dias do evento serviu para despertar nos alunos o interesse pelo mundo microscópico, bem como alertar para os cuidados que devem ser adquiridos para manter a saúde, evitando locais infectados por microrganismos, como as bactérias e os protozoários.
            Todas as escolas atenderam as orientações dadas pela coordenação de Educação Ambiental e realizaram uma feira belíssima, com trabalhos visivelmente desenvolvidos pelos alunos, tal como a observação feita pelos representantes da Autopista Fluminense: “Percorremos o estado participando de atividades como esta. Pela primeira vez estamos vendo um evento que apesar de simples, encontra-se riquíssimo, pois está visível a participação ativa dos alunos em todas as suas fases: trabalhos, arrumação das tendas e atividades artísticas (teatro, dança e música). Estamos impressionados com a iniciativa  em escolher fazer em locais distantes do centro da cidade, o que não é comum, pois todos fazem evento para aparecer, e vocês pensaram em realizar ações efetivas. Parabéns!”.
            Como nem tudo são flores, dois fatos lamentáveis devem ser citados:
O primeiro foi que o CEPM não atendeu a todas as orientações transmitidas pela SEMEC-CT. Teve o privilégio de receber duas tendas, diferentemente das demais escolas daquele pólo e por volta das 13:30 foi detectado pela coordenação do evento que  as tendas estavam vazias. A escola foi embora, sem comunicar a ninguém, indo contra as orientações transmitidas e para piorar a situação, deixou para trás duas alunas de aproximadamente oito anos, da professora Virgínia e uma maquete que foi encontrada por uma terceira aluna da própria escola que mora no local, e que não sabia o que fazer com o material. O coordenador do Laboratório móvel entrou em contato com a escola, por ele ser professor da unidade, e informou o caso a direção.
No dia 19 de julho, foi feita uma reunião com as diretoras da UE que afirmaram não ter conhecimento do ocorrido. Informaram que transmitiram as informações a todos os funcionários que foram à Feira e que tem o documento assinado por eles. Nesse documento consta o horário de início e de término do evento. Foi transmitida pela coordenação do evento a preocupação pelo ocorrido, pois em novembro haverá a Feira da Cultura, e a SEMEC-CT, espera que este fato não torne a acontecer, ou seja, que tenha sido o primeiro e último caso desse tipo.
            O segundo fato ocorreu no pólo III. Alguns alunos estavam quebrando carteiras e mesas que foram colocadas pela própria escola para impedir a passagem para outros espaços da UE, delimitando o espaço que seria usado para o evento. Quando repreendidos, saíram rindo, como se o fato tivesse realmente alguma graça.  Após o encerramento do evento, foi percebido pelas presidentes do Conselho de Educação  e de Segurança mais dois alunos destruindo com socos os trabalhos na tenda da própria escola. Esses dois fatos de vandalismo precisam de atenção por parte da SEMEC-CT. Poderia ser marcada uma reunião com o Conselho Municipal de Segurança visando a realização de palestras nas escolas.
            As diretoras, equipe pedagógica, professores, alunos e pessoal de apoio de todas as escolas devem ser parabenizados pela realização do evento. No entanto, as escolas pólos merecem elogios ainda maiores. O envolvimento, a preocupação em receber as demais escolas, o carinho e atenção dispensada fazem destas merecedoras de todo o louvor. No entanto, a escola Durval Palmeira merece elogio especial. Esse pólo se preocupou com todos os detalhes, apresentou uma organização pronta, digitada e impressa, com horário para as apresentações, almoço, lanche e encerramento. Diante de tamanha organização, carinho e cuidado, a coordenação do evento preferiu seguir, naquele dia, o cronograma elaborado pela escola.
            Após a Feira, no dia 12 de julho, foi realizada uma reunião com os diretores onde entre os assuntos tratados, foi abordada a Feira da Consciência. Foi entregue aos diretores uma ficha avaliativa (segue anexa) onde eles deveriam colocar pontos positivos e negativos do evento. Não foi deixado espaço para colocação do nome da escola e os diretores ficaram sozinhos durante o preenchimento. O objetivo foi permitir que os presentes fizessem uma avaliação sem ter a obrigação de colocar elogios, por medo de serem identificados. Dessa forma, através do anonimato, as colocações podem ser consideradas verdadeiras e pelo resultado obtido, bastante satisfatório. 
            A presença de todos os coordenadores que puderam participar foi de grande importância para a realização do evento. No entanto, a participação das Coordenadoras das Escolas Multisseriadas, de Mídias nas Escolas e de Orientação Educacional foi fundamental. Pôde ser percebido através delas o efetivo da palavra equipe. No Pólo IV, foi impossível a presença da coord. de Educação Ambiental (EA), devido a compromissos de trabalho em outro município, compromisso esse inadiável, por ser o último dia para a reavaliação dos alunos da escola onde trabalha. Essa situação foi transmitida a Subsecretaria de Educação que solicitou que esta, pedisse o apoio da equipe. Essas coordenadoras abraçaram com louvor desempenhando um papel muito acima do esperado. Poucos são os lugares onde se pode dizer que existe uma equipe trabalhando em prol de algo e, nessa secretaria, através dessas funcionárias, essa fala é possível.
            Agradeço grandemente a confiança depositada nesta coordenação para a organização de um evento tão importante para nossas escolas. A partir dele, o olhar dos professores, diretores e OP/PO em relação à EA mudou, pôde ser percebido o respeito e a admiração e o orgulho dos professores e alunos no desenvolver das ações durante todos os dias.

0 comentários:

Blogger template 'YellowFlower' by Ourblogtemplates.com 2008