FEIRA
DA CONSCIÊNCIA
Pólo
I – Aldeia Velha – 05/07/11
Escolas envolvidas: E.
E. (M) Vila Silva Jardim; C. I. E. Adail Maria Tinoco; E. E. (M)
Corina
Halfeld; E. E. (M) Vargem Grande.
Pólo II – Fazenda
Brasil – 06/07/11
Escolas envolvidas: E. M. Durval
Palmeira; CEPM; E. E. (M) Cambucaes; E. E. (M)
Alfredo
Backer
Pólo III – Imbaú –
07/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Imbaú; E.
E. (M) Gaviões; E. E. (M) Cesário Alvim II; E. M.
Cesário Alvim
I; E. M. Varginha; E. M. Agenor Pires da Cunha.
Pólo IV – Mato Alto –
08/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Silvina
Ferreira Braga; E. E. (M) Maurília M. de Carvalho;
E. M. Omar
Faria; J. I. “O Patinho Feio”.
RELATÓRIO
A Feira teve início às 9h e terminou às
15h, com exceção do Pólo III, que em decorrência da chuva que insistiu em cair
durante todo o dia, tornou-se necessário encerrar às 14h, visando o bem-estar
da saúde dos alunos e demais presentes.
A parceria estabelecida com as
Secretarias Municipais: de Meio Ambiente (SEMMA), de Promoção Social, de Obras,
de Ordem Pública e de Saúde (SEMSA), bem como com a Associação Mico-Leão
Dourado (AMLD), a Autopista Fluminense e a Paróquia Nossa Senhora da Lapa
serviu para abrilhantar ainda mais o evento. Pois cada uma dessas instituições
levou ações que contribuíram significativamente, atendendo aos objetivos da
Feira.
A SEMMA participou nos Pólos I, II e
III. Levou informações sobre o projeto Oliver, que serviu para divulgar o mesmo
nos bairros envolvidos. Também realizou uma oficina de elaboração de mudas de
ipê com o público presente. Cada participante levou a muda feita por ele para
ser plantada em sua casa ou outro local que escolhesse.
A Secretaria de Promoção Social
participou nos Pólos I e III. Realizou oficinas de pátina, conserva de
alimentos e de tear no dedo. Todas as oficinas foram muito concorridas, mas
devido a quantidade de material, a do tear no dedo fez mais sucesso. Em relação
a esta última, vale ressaltar que em conversa com professores da C. I. E. Adail
Maria Tinoco pôde ser percebido o fechamento do ciclo previsto para ações de
educação ambiental, onde inicia com capacitação e termina com o aumento da
renda familiar. Segundo duas professoras, as alunas de sua turma, que
normalmente atrapalhavam a aula, as surpreenderam: terminaram as atividades
rapidamente e começaram a fazer o tear no dedo que haviam aprendido na Feira.
Fizeram colares e estão comercializando por R$3,00 ou R$4,00 na própria escola
e arredores.
A SEMSA participou em todos os Pólos. Enviou
sua equipe de odontologia, que fizeram palestras para os presentes na tenda e
após o almoço, realizaram a fluoretação e distribuição de kits de higiene
bucal. Também atenderam a solicitação e disponibilizaram o SAMU para atender a
qualquer emergência. Felizmente não houve nenhum atendimento.
A Secretaria Municipal de Obras enviou
oito latões de lixo e uma equipe para realizar a limpeza dos locais onde aconteceu
a Feira. Essa ação garantiu a mínima interferência ambiental local, ou seja, a
presença humana através do descarte inadequado de resíduos foi minimizada através
da equipe, que devolveu a higiene aos bairros.
A Secretaria Municipal de Ordem
Pública enviou a Guarda Municipal para o fechamento das ruas onde a Feira
aconteceu. Essa ação garantiu a segurança dos presentes durante todo o evento.
A AMLD participou nos Pólos I, II e
III. Levou banners dos projetos, mas a sensação foi a gigantesca gaiola. Os
alunos fizeram filas a perder de vista para viver a vida de passarinho preso
numa gaiola. Dentro desta foi posto uma vasilha com alpiste, outra com água e
um fone de ouvido. Os alunos entravam na gaiola, sentavam no chão forrado por
um papelão e colocavam o fone do ouvido. Lá eles ouviam uma música de
sensibilização acerca da covardia em se prender um passarinho na gaiola. Eles
ficavam na gaiola por três minutos e passado esse tempo eram soltos, mas antes
de irem embora era perguntado a eles se queriam prender passarinho na gaiola. E
a resposta foi a mesma em todos os casos: não.
A liberação da Cantina da Capela de
Santana pela Igreja Católica (Paróquia Nossa Senhora da Lapa) foi um ponto
fundamental para a realização da Feira em Aldeia Velha, pois esse espaço, além
de privilegiado por estar no centro do bairro, ter uma enorme varanda, um pátio
amplo todo calçado, ainda conta com banheiros, o que garantiu o bem-estar dos
presentes.
A Autopista Fluminense participou no
Pólo III, pois nesse pólo estavam as duas escolas que participam do curso
oferecido pela Concessionária: a E. E. (M) Cesário Alvim II e a E. M. Varginha.
Levaram banners da Empresa e fizeram distribuição de revistinhas, bonés e
panfletos. Todos com cunho para a proteção do meio ambiente, incluindo o tema
Coleta Seletiva, o qual contribuiu significativamente para o projeto Oliver,
que também visa a coleta seletiva, só que de óleo de cozinha usado.
O Laboratório Móvel do CEPM foi
convidado a participar em todos os pólos. Os alunos treinados pelo Ricardo
Afonso – professor e coordenador do laboratório – realizaram um trabalho
magnífico. Além das lâminas preparadas para o evento, coletaram materiais
diversos em locais que apresentavam baixa salubridade, nos próprios bairros e
fizeram lâminas para observação ao microscópio. Embora preocupante, o material
coletado foi um mostra riquíssima para os presentes, principalmente, por ter
acoplado ao microscópio uma TV de tela plana de 32 polegadas, o que facilitou a
observação do público. A participação do Laboratório nos quatro dias do evento
serviu para despertar nos alunos o interesse pelo mundo microscópico, bem como
alertar para os cuidados que devem ser adquiridos para manter a saúde, evitando
locais infectados por microrganismos, como as bactérias e os protozoários.
Todas as escolas atenderam as
orientações dadas pela coordenação de Educação Ambiental e realizaram uma feira
belíssima, com trabalhos visivelmente desenvolvidos pelos alunos, tal como a
observação feita pelos representantes da Autopista Fluminense: “Percorremos o estado participando de
atividades como esta. Pela primeira vez estamos vendo um evento que apesar de
simples, encontra-se riquíssimo, pois está visível a participação ativa dos
alunos em todas as suas fases: trabalhos, arrumação das tendas e atividades
artísticas (teatro, dança e música). Estamos impressionados com a
iniciativa em escolher fazer em locais
distantes do centro da cidade, o que não é comum, pois todos fazem evento para
aparecer, e vocês pensaram em realizar ações efetivas. Parabéns!”.
Como nem tudo são flores, dois fatos
lamentáveis devem ser citados:
O primeiro foi que o CEPM não atendeu a todas
as orientações transmitidas pela SEMEC-CT. Teve o privilégio de receber duas
tendas, diferentemente das demais escolas daquele pólo e por volta das 13:30 foi
detectado pela coordenação do evento que
as tendas estavam vazias. A escola foi embora, sem comunicar a ninguém,
indo contra as orientações transmitidas e para piorar a situação, deixou para
trás duas alunas de aproximadamente oito anos, da professora Virgínia e uma maquete
que foi encontrada por uma terceira aluna da própria escola que mora no local,
e que não sabia o que fazer com o material. O coordenador do Laboratório móvel
entrou em contato com a escola, por ele ser professor da unidade, e informou o
caso a direção.
No dia 19 de julho, foi feita uma reunião com
as diretoras da UE que afirmaram não ter conhecimento do ocorrido. Informaram
que transmitiram as informações a todos os funcionários que foram à Feira e que
tem o documento assinado por eles. Nesse documento consta o horário de início e
de término do evento. Foi transmitida pela coordenação do evento a preocupação
pelo ocorrido, pois em novembro haverá a Feira da Cultura, e a SEMEC-CT, espera
que este fato não torne a acontecer, ou seja, que tenha sido o primeiro e
último caso desse tipo.
O segundo fato ocorreu no pólo III.
Alguns alunos estavam quebrando carteiras e mesas que foram colocadas pela
própria escola para impedir a passagem para outros espaços da UE, delimitando o
espaço que seria usado para o evento. Quando repreendidos, saíram rindo, como
se o fato tivesse realmente alguma graça.
Após o encerramento do evento, foi percebido pelas presidentes do
Conselho de Educação e de Segurança mais
dois alunos destruindo com socos os trabalhos na tenda da própria escola. Esses
dois fatos de vandalismo precisam de atenção por parte da SEMEC-CT. Poderia ser
marcada uma reunião com o Conselho Municipal de Segurança visando a realização
de palestras nas escolas.
As diretoras, equipe pedagógica,
professores, alunos e pessoal de apoio de todas as escolas devem ser
parabenizados pela realização do evento. No entanto, as escolas pólos merecem
elogios ainda maiores. O envolvimento, a preocupação em receber as demais
escolas, o carinho e atenção dispensada fazem destas merecedoras de todo o
louvor. No entanto, a escola Durval Palmeira merece elogio especial. Esse pólo
se preocupou com todos os detalhes, apresentou uma organização pronta, digitada
e impressa, com horário para as apresentações, almoço, lanche e encerramento.
Diante de tamanha organização, carinho e cuidado, a coordenação do evento
preferiu seguir, naquele dia, o cronograma elaborado pela escola.
Após a Feira, no dia 12 de julho,
foi realizada uma reunião com os diretores onde entre os assuntos tratados, foi
abordada a Feira da Consciência. Foi entregue aos diretores uma ficha
avaliativa (segue anexa) onde eles deveriam colocar pontos positivos e
negativos do evento. Não foi deixado espaço para colocação do nome da escola e
os diretores ficaram sozinhos durante o preenchimento. O objetivo foi permitir
que os presentes fizessem uma avaliação sem ter a obrigação de colocar elogios,
por medo de serem identificados. Dessa forma, através do anonimato, as
colocações podem ser consideradas verdadeiras e pelo resultado obtido, bastante
satisfatório.
A presença de todos os coordenadores
que puderam participar foi de grande importância para a realização do evento.
No entanto, a participação das Coordenadoras das Escolas Multisseriadas, de
Mídias nas Escolas e de Orientação Educacional foi fundamental. Pôde ser
percebido através delas o efetivo da palavra equipe. No Pólo IV, foi impossível
a presença da coord. de Educação Ambiental (EA), devido a compromissos de
trabalho em outro município, compromisso esse inadiável, por ser o último dia
para a reavaliação dos alunos da escola onde trabalha. Essa situação foi
transmitida a Subsecretaria de Educação que solicitou que esta, pedisse o apoio
da equipe. Essas coordenadoras abraçaram com louvor desempenhando um papel
muito acima do esperado. Poucos são os lugares onde se pode dizer que existe
uma equipe trabalhando em prol de algo e, nessa secretaria, através dessas
funcionárias, essa fala é possível.
Agradeço grandemente a confiança
depositada nesta coordenação para a organização de um evento tão importante
para nossas escolas. A partir dele, o olhar dos professores, diretores e OP/PO
em relação à EA mudou, pôde ser percebido o respeito e a admiração e o orgulho
dos professores e alunos no desenvolver das ações durante todos os dias.
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