segunda-feira, 9 de julho de 2012


CARAVANA AMBIENTE LEGAL – CAL


Local: J. I. “O Patinho Feio”            Data: 01\06\2011               Horário: 9:00h às 16:20h

Relatório

            Na presente data a Caravana Ambiente Legal – CAL realizou sua ação, na comunidade do Centro da cidade.
            Não constava no primeiro cronograma de visitações da CAL o retorno ao J. I. “O Patinho Feio”, já que estivemos nessa UE em agosto de 2010 e, no ano em curso, demos preferências àquelas que ainda não haviam recebido a CAL ou que não foram visitados no ano anterior. No entanto, as justificativas apresentadas pela direção nos fez mudar o cronograma para atendê-los.
Contamos com a presença e ação ativa da:
ü  Da voluntária Camila que desenvolveu uma dinâmica com os alunos, no turno da manhã e, no turno da tarde, nos auxiliou nas oficinas.
ü  Secretaria Municipal de Educação (SEMEC-CT) de Silva Jardim, através das Coordenadoras: Simone Bella (coord. do 1º segmento), Celiane (coord. de EJA), Almenades (funcionária da xerox) e Marla Domingues (coord. de Educação Ambiental – EA) que realizaram atividades múltiplas, como contação de história, músicas e oficinas de máscaras de peixinho e Oliveres.
ü  Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) além de manter conosco a dentista Renata Vogel e sua auxiliar a agente da saúde bucal – ASB – Renata, nos forneceu outra dupla de profissionais da odontologia, que realizou a palestra, a higiene bucal e a aplicação de flúor nos alunos.
ü  Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD) através do educador ambiental Ruam Azevedo que apresentou uma palestra sobre a “Nossos pássaros”;
ü  A Vigilância Sanitária, através de seu coordenador, o Dr. Ricardo, que realizou uma palestra aos pais sobre pediculose e cuidados com os alimentos;
ü  O Banco Comunitário Capivari – BCC – enviou duas profissionais para realização de palestras com os pais acerca dos benefícios do uso da moeda social;
ü  Apresentação do vídeo “Dr. Dentuço” feita pelos funcionários da SEMEC-CT e AMLD.

Cronograma
09:00 – Fluoretação e distribuição de kits –  SEMSA
09:00 – Palestra: “Nossos Pássaros” - AMLD
09:30 – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema água) – Voluntária Camila
09:30 – Vídeo: Higiene Bucal – SEMSA
10:00 – Palestra: Moeda Solidária - BCC
10:30 – Oficina de máscaras de peixinho – SEMEC-TC
10:30 – Oficina de Oliveres – SEMEC-CT
11:00 – Palestra: “Pediculose e cuidado com os alimentos” – Vigilância Sanitária
11:40 – Contação de histórias – SEMEC-CT
12:00 – Almoço
13:00 – Fluoretação e distribuição de kits
13:00 – Palestra: “Pediculose e cuidado com os alimentos” – Vigilância Sanitária
13:00 – Palestra: “Nossos Pássaros” – AMLD
14:00 –  Vídeo: Higiene Bucal – SEMSA
14:30 –  Oficina de máscaras de peixinho – SEMEC-TC
15:00 – Palestra: Moeda Solidária - BCC
15:30 – Oficina de Oliveres – SEMEC-CT
16:20 – Encerramento

METODOLOGIA
            Os alunos foram divididos em grupos para que todos conseguissem participar das atividades propostas para aquele dia, onde os alunos foram alternando de sala, em sistema de rodízio. As oficinas aconteceram no pátio da escola.

AVALIAÇÃO
Ao chegar à escola, a recepção foi tão impressionante quanto à expectativa da UE, onde a direção deixou clara a sua satisfação em nos receber. A escola atendeu as solicitações da CAL, quanto ao estímulo da presença de todos os alunos, bem como dos seus responsáveis; e, materiais como garrafa PET para a realização de oficinas.
A presença da CAL sempre gera euforia nos alunos e nessa escola não foi diferente. A expectativa do novo, a presença de estranhos, dos equipamentos, enfim, tudo isso contribui para um momento muito especial na vida desses pequenos. Por essa razão nos esmeramos ao máximo para deixar uma marca bastante positiva em seus corações.
A SEMMA atendeu aos nossos apelos e, devido ao elevado número de alunos, enviou duas equipes de odontologia, fato que contribui muito significativamente para o desenrolar das ações. A nossa cativa dentista Renata Vogel, explicou a dinâmica da CAL para os novos profissionais, pois no período da tarde ela não poderia estar presente. Percebemos uma grande insegurança por parte da segunda dentista. Não no quesito profissional, mas na fala. Ela, por ser muito tímida, afirmou não falar em público. Disse a ela, entre risos discretos, que não era um público, apenas crianças de no máximo cinco anos. Logo, não seria um problema responder as inquietações delas. Ainda assim, ela preferiu não fazer nenhuma fala. A dentista Renata Vogel, realizou a palestra com as crianças. No turno da tarde, essa função foi realizada e com louvor pela ASB Renata, por já fazer parte da CAL há algum tempo. Ela também direcionou os trabalhos de odontologia nesse segundo turno.
O Sr. Inácio, coordenador do ESF nos visitou, visando conhecer o trabalho da CAL. Esse fato nos alegrou muito, pois essa foi a primeira vez que um representante de parceria, sem ação ativa na CAL nos visita. Ele externou a sua satisfação e surpresa com a organização. Segundo ele, quem não sabe que as ações estão acontecendo não e percebe a diferença na escola. Informei que um dos objetivos da CAL é exatamente a ordem e a disciplina, pois as escolas são/devem ser lugares ordeiros e, ações nas escolas, não devem gerar confusão. Existem muitos valores embutidos em cada ação realizada numa escola. Precisamos ficar atentos em relação a isso, ou seja, quais valores queremos e estamos transmitindo aos educandos.
Recebemos também a visita do Sr. Miguelangelo, psicólogo da Promoção Social, que teve como objetivo conhecer a CAL e oferecer os seus serviços nas próximas ações. Demonstrei alegria em recebê-lo e iniciamos um diálogo. Destaquei não ter certeza quanto ao seu perfil para atender ao nosso público, visto que, de cada dez palavras ditas por ele, oito são palavras de baixo escalão. Ele insistiu, disse que se policiaria em relação a isso e pediu uma oportunidade para mostrar o seu trabalho, se gostar, ele terá imenso prazer em fazer parte da CAL. Agendamos uma palestra para a CAL em Omar na semana seguinte.  
A participação da Vigilância Sanitária foi um pedido da escola, bem como a escolha do tema das palestras. Já a participação do Banco Comunitário Capivari, foi um presente da CAL a eles. Os responsáveis dos alunos participaram ativamente, fazendo inúmeras perguntas. Fato que demonstrou acerto na escolha dos assuntos a serem tratados, ou seja, a escola e comunidade estão em sintonia.
A AMLD enviou o educador ambiental Ruam para realização da palestra com os pequenos. Ele a cada dia nos surpreende com sua desenvoltura. Consegue desenvolver um trabalho de excelência com todos os públicos por onde passamos, adequando a linguagem, sem perder a essência do conteúdo. Os alunos se mostraram bastante participativos e interessados naquilo que era dito por ele. A AMLD participou somente na parte da manhã, mas ainda assim, enriqueceu muito o nosso trabalho.
Uma grande surpresa para todos nós foi o desenvolvimento da oralidade dos alunos, sua participação ativa e riqueza no vocabulário. Eles conheciam expressões do campo da ecologia como “camuflagem” e “metamorfose”, por exemplo. O mais interessante foi que o palestrante Ruam (AMLD) teve todo o cuidado com o linguajar, visto que estava falando com Ed. Infantil e foi surpreendido com a fala deles, explicando que aquilo que ele queria dizer se chamava tal coisa. Detalhe, segundo eles, expressões aprendidas na escolinha.
A voluntária Camila, como tem feito desde que acabou o projeto “Nas Ondas do Capivari” tem nos auxiliado grandemente. Embora ela não faça mais parte da SEMMA, ainda assim, ao saber que tem CAL, se prontifica em nos ajudar naquilo que for preciso. Nessa, ela desenvolveu duas ações: no turno matutino realizou dinâmicas com os alunos e no turno vespertino, auxiliou nas oficinas de máscaras de peixinhos e de Oliveres. Sem a presença dela, muito do planejado teria se perdido, pois não teria ocorrido por falta de oficineiros para o desenvolvimento das ações.
Embora planejada, como todas as caravanas, essa foi difícil para acontecer. Os parceiros da Vigilância Sanitária, Secretaria de Promoção Social, SEMMA, AMLD, SEMSA, GEMA e SEMEC-CT foram contatados. Até novos parceiros como o Banco Comunitário Capivari foi conquistado.
O GEMA avisou que estava sem verba para a contratação de contador de histórias e por conta disso não poderia participar dessa vez, mas assim que fosse depositada a segunda parcela referente ao Ponto de Cultura, entrariam em contato. A Promoção Social informou que estava sem pessoal qualificado, isto é, com o perfil que queríamos. A SEMMA estava sem educador ambiental para aquele dia.
Conseguimos a confirmação de vários profissionais da SEMEC-CT, da AMLD, da Vigilância Sanitária, da SEMSA, do Banco Comunitário Capivari e da voluntária Camila. No entanto, no dia da CAL, fomos surpreendidos com a ausência de muitos dos parceiros da SEMEC-CT que haviam confirmado sua presença. Diante do ocorrido, solicitei ajuda as coordenadoras do 1º segmento e da EJA que prontamente ajudaram.
A Simone, coordenadora do 1º segmento e Celiane, coordenadora da EJA realizaram oficinas maravilhosas. A contação de histórias também ocorreu nesse momento. Um fato, alertado por Celiane, deve ser destacado: a Simone parecia hipnotizar os alunos. Era incrível ver seus movimentos sendo acompanhados por todos eles numa grande fila. Ela virava para direita, todos viravam juntos. Virava para a esquerda, idem. Foi um momento mágico! Pena que elas participaram somente no turno da manhã, pois trabalham em outros locais a tarde e suas oficinas foram desenvolvidas respectivamente pela coord. de EA, por Almenades e pela voluntária Camila no segundo turno. Os trabalhinhos realizados nessas oficinas comporão a passeata em prol do meio ambiente na semana seguinte. As oficineiras contaram com o apoio direto da equipe da escola, que auxiliaram em tudo que foi pedido. Sem a presença de Simone e de Celiane, a SEMEC-CT estaria praticamente sem representatividade no primeiro turno, num projeto que pertence a Secretaria de Educação e não às demais secretarias do município. Logo, a maior representatividade deveria ser dos profissionais da educação.
Percebemos o excelente trabalho feito pelo corpo docente dessa escola, não somente pelos fatos apontados a pouco, mas pelo desenrolar das ações durante todo o dia de trabalho. As salas estavam todas arrumadas, com os trabalhinhos dos alunos expostos nos varais e a harmonia estava presente no local. A temática ambiental estava presente nos murais dentro e fora das salas. A direção disponibilizou auxílio em tudo aquilo que precisamos, por entender as dificuldades que tivemos com a falta de alguns parceiros. O pessoal de apoio desenvolveu um trabalho maravilhoso. A escola deve ser muito parabenizada pela receptividade e participação ativa durante a realização da CAL.

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