segunda-feira, 9 de julho de 2012


Caravana Ambiente Legal – CAL
Local: E. E. (M) Silvina Ferreira Braga       
 Data: 24/04/12        
 Horário: 9:00 às 14:00

RELATÓRIO
Na presente data a Caravana Ambiente Legal – CAL – realizou sua ação, na comunidade de Mato Alto.
Ao chegarmos à escola fomos muito bem recebidos pelo diretor e demais funcionários que nos encaminharam a uma bela e ampla sala, local onde foi montado o data show para realização da palestra e apresentação de vídeo.
Contamos com a presença ativa de:
ü  Avaliação Antropométrica dos alunos: desenvolvida pela coordenadora da Educação do PSE e por Ana Ferreira - psicopedagoga;
ü  Palestra “Nossos Pássaros”: apresentada por Ruam Flores e por Lohan, ambos os funcionários da Associação Mico-Leão-Dourado – AMLD;
ü  Contação de histórias: realizada por Marla R. D. de Morais e por Mª Edite coordenadoras da SEMEC-CT;
ü  Vídeo “Dr. Dentuço”: apresentada por Marla R. D. de Morais.
ü  Palestra PSE com professores e responsáveis dos alunos: realizada por Ana Cristina Xavier – assistente social; Dinajara – coordenadora da saúde; e Lúcia – psicóloga.

Metodologia

Os alunos foram encaminhados para a maior sala da escola a qual já estava com cortinas escuras evitando dessa forma a entrada de luz, fato que contribui para a apresentação das imagens do datashow. Nessa sala foram desenvolvidas palestras e também a apresentação do vídeo “Dr. Dentuço”.
Em outra sala os professores, o diretor e os pais receberam uma palestra com os profissionais do PSE. Essa estratégia funcional muito bem para as ações do Programa Saúde na Escola.

Desenvolvimento
As ações não aconteceram como planejadas. A oficina de percussão não aconteceu, pois os rapazes não apareceram (talvez o motivo tenha sido os ensaios para o desfile cívico municipal), nem tão pouco tivemos a participação da saúde bucal, a qual não apareceu nem deu nenhuma justificativa no dia. Algum tempo depois, em conversa por telefone a coordenadora da Saúde Bucal informou que havia agendado para a ação uma profissional que não trabalha naquele dia e que ela deve ter esquecido do compromisso assumido com ela.
A AMLD compareceu e desenvolveu uma bela palestra com o Ruam e o Lohan sobre “Nossos Pássaros”. Uma inovação a ser destacada foi a música com coreografia que eles desenvolveram com os alunos antes de iniciar os trabalhos. Os alunos adoraram!!!
A coordenadora de Educação Ambiental (EA) e a coordenadora de Orientação Educacional realizaram uma bela contação de história: a primeira contou a história de um pássaro encantado “Siriri”, onde no final, deixou-se a mensagem de não caçar nem prender os animais e a segunda, sobre “Sopa de Pedra”, onde a mensagem deixada foi referente à alimentação saudável.
A coordenadora de EA após passar o vídeo “Dr. Dentuço” conversou com os alunos sobre a saúde bucal e informou que a CAL retornará num próximo momento para realizar a higienização, fluoretação e distribuição de kits.
Os educadores ambientais da SEMMA, embora tivessem confirmado presença nas ações da CAL, não compareceram.
Essa foi a primeira participação do PSE na CAL. Essa ação foi muito importante para o crescimento profissional dos professores demais profissionais tanto da Educação quanto da Saúde.



Caravana Ambiente Legal – CAL

Local: E. E. (M) Corina Halfeld             Data: 12/03/12             Horário: 9:00 às 12:00

RELATÓRIO
            A Caravana Ambiente Legal – CAL realizou a sua primeira ação no ano de 2012 na comunidade de Bananeiras – 3º Distrito de Silva Jardim.
Tivemos uma grata surpresa que a banda poderia realizar oficinas de percussão com os alunos, fato que muito agradou a todos. Contamos ainda com a avaliação antropométrica, que é uma atividade do PSE (Programa Saúde na Escola). Realizamos diferentes atividades, como citadas abaixo:
ü  Higiene Bucal e Fluoretação: essa atividade foi desenvolvida pela dentista Renata Vogel e pela ASB Renata Teixeira Leite, todas funcionárias da SEMSA;
ü  Avaliação Antropométrica dos alunos: desenvolvida pela coordenadora da Educação do PSE e pela agente comunitária Mª Franciele Pereira Coelho e pela técnica em enfermagem Ana Lúcia Francisca da Silva;
ü  Palestra “Nossas Florestas”: apresentada por Aline Lopes e por Lohan, ambos funcionários da Associação Mico-Leão-Dourado – AMLD;
ü  Oficina de percussão: realizada por Humberto e dois auxiliares;
ü  Vídeo “Dr. Dentuço”: apresentada por Marla R. D. de Morais, coordenadora de educação ambiental.





Metodologia

Os alunos foram divididos em cinco grupos e participaram das ações em forma de rodízio: primeiro grupo: palestra da AMLD; segundo grupo: avaliação antropométrica; terceiro grupo: fluoretação e higiene bucal; quarto grupo: oficina de percussão; quinto e último grupo: vídeo “Dr. Dentuço”.


Desenvolvimento

As ações aconteceram dentro do horário previsto.
Tivemos alguns problemas referentes à participação das estagiárias do C. E. Sérvulo Mello que deveriam estar nos esperando em Bananeiras (por elas serem de lá) para nos auxiliar na avaliação antropométrica. Na ausência destas, a coordenadora de Educação Ambiental solicitou ajuda dos funcionários da Subposto de Saúde do bairro, que prontamente nos atenderam.
A palestra foi ministrada pela Aline e Lohan. A desenvoltura da primeira já era conhecida pela coordenação da CAL, mas a do último foi uma lindíssima surpresa. O seu entusiasmo com o tema, contagiou o público. Esperamos poder contar também com ele nas próximas caravanas.
Poder contar com nossas Renatas foi muito especial para todos da CAL, pois elas ficaram um pouco distantes no último ano e tê-las juntas novamente desenvolvendo o trabalho de higienização e fluoretação conosco, nos enriquece ainda mais. Os alunos ficaram bastante eufóricos com o recebimento dos kits.
O vídeo serviu para ilustrar de forma mais divertida a explicação dada pela dentista durante a escovação.
A oficina de percussão foi bastante disputada pelos alunos, pois todos queriam participar, tocar um pouquinho. A atividade desenvolvida pelos rapazes permitiu a participação de todos os alunos independente de serem considerados “normais” ou com necessidades especiais.
Sentimos uma grande falta da SEMMA (Secretaria Municipal de Meio Ambiente) que sempre desenvolveram um belo trabalho conosco, mas que infelizmente desde 2011 tem deixado muito a desejar no tocante a parceria.



CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS

Local: E. E. (M) Cambucais        Data: 14/04/12         Horário: 9:00 às 11:00

RELATÓRIO


Na presente data a coordenação de Educação Ambiental em parceria com a ONG GEMA (Grupo de Estudos para o Meio Ambiente) realizou uma manhã de contação de histórias a pedido da coordenação de Escolas Multisseriadas.
Participaram dessa contação os alunos e professores das E. E. (M) Cambucaes e E. E. (M) Alfredo Backer.
O contador Adilson Araujo realizou várias contações com enfoque ligado a questão ambiental, onde valores, higiene e resgate cultural foram delicadamente trabalhados. Todos os temas foram acompanhados por um fantoche que ilustrava bem cada personagem, fazendo com que alunos e professores interagissem bastante com os personagens (perguntando, respondendo, rindo, etc).
Essa contação proporcionou um momento de grande satisfação e contentamento tanto para alunos quanto para professores, mesmo este dia sendo um sábado letivo. Com certeza os alunos faltosos sentirão muito por não terem podido vivenciar momentos de encantamento e prazer.
Ao final o contador deixou seu contato e ofereceu-se para realizar oficinas de contação de histórias para os professores do nosso município.
                                                            


FEIRA DA CONSCIÊNCIA
Pólo I – Aldeia Velha – 05/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Vila Silva Jardim; C. I. E. Adail Maria Tinoco; E. E. (M)
                                   Corina Halfeld; E. E. (M) Vargem Grande.

Pólo II – Fazenda Brasil – 06/07/11
Escolas envolvidas: E. M. Durval Palmeira; CEPM; E. E. (M) Cambucaes; E. E. (M)
                                  Alfredo Backer

Pólo III – Imbaú – 07/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Imbaú; E. E. (M) Gaviões; E. E. (M) Cesário Alvim II; E. M.
                                 Cesário Alvim I; E. M. Varginha; E. M. Agenor Pires da Cunha.

Pólo IV – Mato Alto – 08/07/11
Escolas envolvidas: E. E. (M) Silvina Ferreira Braga; E. E. (M) Maurília M. de Carvalho;
                                    E. M. Omar Faria; J. I. “O Patinho Feio”.

RELATÓRIO

            A Feira teve início às 9h e terminou às 15h, com exceção do Pólo III, que em decorrência da chuva que insistiu em cair durante todo o dia, tornou-se necessário encerrar às 14h, visando o bem-estar da saúde dos alunos e demais presentes.
            A parceria estabelecida com as Secretarias Municipais: de Meio Ambiente (SEMMA), de Promoção Social, de Obras, de Ordem Pública e de Saúde (SEMSA), bem como com a Associação Mico-Leão Dourado (AMLD), a Autopista Fluminense e a Paróquia Nossa Senhora da Lapa serviu para abrilhantar ainda mais o evento. Pois cada uma dessas instituições levou ações que contribuíram significativamente, atendendo aos objetivos da Feira.
            A SEMMA participou nos Pólos I, II e III. Levou informações sobre o projeto Oliver, que serviu para divulgar o mesmo nos bairros envolvidos. Também realizou uma oficina de elaboração de mudas de ipê com o público presente. Cada participante levou a muda feita por ele para ser plantada em sua casa ou outro local que escolhesse.
            A Secretaria de Promoção Social participou nos Pólos I e III. Realizou oficinas de pátina, conserva de alimentos e de tear no dedo. Todas as oficinas foram muito concorridas, mas devido a quantidade de material, a do tear no dedo fez mais sucesso. Em relação a esta última, vale ressaltar que em conversa com professores da C. I. E. Adail Maria Tinoco pôde ser percebido o fechamento do ciclo previsto para ações de educação ambiental, onde inicia com capacitação e termina com o aumento da renda familiar. Segundo duas professoras, as alunas de sua turma, que normalmente atrapalhavam a aula, as surpreenderam: terminaram as atividades rapidamente e começaram a fazer o tear no dedo que haviam aprendido na Feira. Fizeram colares e estão comercializando por R$3,00 ou R$4,00 na própria escola e arredores.
             A SEMSA participou em todos os Pólos. Enviou sua equipe de odontologia, que fizeram palestras para os presentes na tenda e após o almoço, realizaram a fluoretação e distribuição de kits de higiene bucal. Também atenderam a solicitação e disponibilizaram o SAMU para atender a qualquer emergência. Felizmente não houve nenhum atendimento.
            A Secretaria Municipal de Obras enviou oito latões de lixo e uma equipe para realizar a limpeza dos locais onde aconteceu a Feira. Essa ação garantiu a mínima interferência ambiental local, ou seja, a presença humana através do descarte inadequado de resíduos foi minimizada através da equipe, que devolveu a higiene aos bairros.
            A Secretaria Municipal de Ordem Pública enviou a Guarda Municipal para o fechamento das ruas onde a Feira aconteceu. Essa ação garantiu a segurança dos presentes durante todo o evento.
            A AMLD participou nos Pólos I, II e III. Levou banners dos projetos, mas a sensação foi a gigantesca gaiola. Os alunos fizeram filas a perder de vista para viver a vida de passarinho preso numa gaiola. Dentro desta foi posto uma vasilha com alpiste, outra com água e um fone de ouvido. Os alunos entravam na gaiola, sentavam no chão forrado por um papelão e colocavam o fone do ouvido. Lá eles ouviam uma música de sensibilização acerca da covardia em se prender um passarinho na gaiola. Eles ficavam na gaiola por três minutos e passado esse tempo eram soltos, mas antes de irem embora era perguntado a eles se queriam prender passarinho na gaiola. E a resposta foi a mesma em todos os casos: não.
            A liberação da Cantina da Capela de Santana pela Igreja Católica (Paróquia Nossa Senhora da Lapa) foi um ponto fundamental para a realização da Feira em Aldeia Velha, pois esse espaço, além de privilegiado por estar no centro do bairro, ter uma enorme varanda, um pátio amplo todo calçado, ainda conta com banheiros, o que garantiu o bem-estar dos presentes.
            A Autopista Fluminense participou no Pólo III, pois nesse pólo estavam as duas escolas que participam do curso oferecido pela Concessionária: a E. E. (M) Cesário Alvim II e a E. M. Varginha. Levaram banners da Empresa e fizeram distribuição de revistinhas, bonés e panfletos. Todos com cunho para a proteção do meio ambiente, incluindo o tema Coleta Seletiva, o qual contribuiu significativamente para o projeto Oliver, que também visa a coleta seletiva, só que de óleo de cozinha usado.
            O Laboratório Móvel do CEPM foi convidado a participar em todos os pólos. Os alunos treinados pelo Ricardo Afonso – professor e coordenador do laboratório – realizaram um trabalho magnífico. Além das lâminas preparadas para o evento, coletaram materiais diversos em locais que apresentavam baixa salubridade, nos próprios bairros e fizeram lâminas para observação ao microscópio. Embora preocupante, o material coletado foi um mostra riquíssima para os presentes, principalmente, por ter acoplado ao microscópio uma TV de tela plana de 32 polegadas, o que facilitou a observação do público. A participação do Laboratório nos quatro dias do evento serviu para despertar nos alunos o interesse pelo mundo microscópico, bem como alertar para os cuidados que devem ser adquiridos para manter a saúde, evitando locais infectados por microrganismos, como as bactérias e os protozoários.
            Todas as escolas atenderam as orientações dadas pela coordenação de Educação Ambiental e realizaram uma feira belíssima, com trabalhos visivelmente desenvolvidos pelos alunos, tal como a observação feita pelos representantes da Autopista Fluminense: “Percorremos o estado participando de atividades como esta. Pela primeira vez estamos vendo um evento que apesar de simples, encontra-se riquíssimo, pois está visível a participação ativa dos alunos em todas as suas fases: trabalhos, arrumação das tendas e atividades artísticas (teatro, dança e música). Estamos impressionados com a iniciativa  em escolher fazer em locais distantes do centro da cidade, o que não é comum, pois todos fazem evento para aparecer, e vocês pensaram em realizar ações efetivas. Parabéns!”.
            Como nem tudo são flores, dois fatos lamentáveis devem ser citados:
O primeiro foi que o CEPM não atendeu a todas as orientações transmitidas pela SEMEC-CT. Teve o privilégio de receber duas tendas, diferentemente das demais escolas daquele pólo e por volta das 13:30 foi detectado pela coordenação do evento que  as tendas estavam vazias. A escola foi embora, sem comunicar a ninguém, indo contra as orientações transmitidas e para piorar a situação, deixou para trás duas alunas de aproximadamente oito anos, da professora Virgínia e uma maquete que foi encontrada por uma terceira aluna da própria escola que mora no local, e que não sabia o que fazer com o material. O coordenador do Laboratório móvel entrou em contato com a escola, por ele ser professor da unidade, e informou o caso a direção.
No dia 19 de julho, foi feita uma reunião com as diretoras da UE que afirmaram não ter conhecimento do ocorrido. Informaram que transmitiram as informações a todos os funcionários que foram à Feira e que tem o documento assinado por eles. Nesse documento consta o horário de início e de término do evento. Foi transmitida pela coordenação do evento a preocupação pelo ocorrido, pois em novembro haverá a Feira da Cultura, e a SEMEC-CT, espera que este fato não torne a acontecer, ou seja, que tenha sido o primeiro e último caso desse tipo.
            O segundo fato ocorreu no pólo III. Alguns alunos estavam quebrando carteiras e mesas que foram colocadas pela própria escola para impedir a passagem para outros espaços da UE, delimitando o espaço que seria usado para o evento. Quando repreendidos, saíram rindo, como se o fato tivesse realmente alguma graça.  Após o encerramento do evento, foi percebido pelas presidentes do Conselho de Educação  e de Segurança mais dois alunos destruindo com socos os trabalhos na tenda da própria escola. Esses dois fatos de vandalismo precisam de atenção por parte da SEMEC-CT. Poderia ser marcada uma reunião com o Conselho Municipal de Segurança visando a realização de palestras nas escolas.
            As diretoras, equipe pedagógica, professores, alunos e pessoal de apoio de todas as escolas devem ser parabenizados pela realização do evento. No entanto, as escolas pólos merecem elogios ainda maiores. O envolvimento, a preocupação em receber as demais escolas, o carinho e atenção dispensada fazem destas merecedoras de todo o louvor. No entanto, a escola Durval Palmeira merece elogio especial. Esse pólo se preocupou com todos os detalhes, apresentou uma organização pronta, digitada e impressa, com horário para as apresentações, almoço, lanche e encerramento. Diante de tamanha organização, carinho e cuidado, a coordenação do evento preferiu seguir, naquele dia, o cronograma elaborado pela escola.
            Após a Feira, no dia 12 de julho, foi realizada uma reunião com os diretores onde entre os assuntos tratados, foi abordada a Feira da Consciência. Foi entregue aos diretores uma ficha avaliativa (segue anexa) onde eles deveriam colocar pontos positivos e negativos do evento. Não foi deixado espaço para colocação do nome da escola e os diretores ficaram sozinhos durante o preenchimento. O objetivo foi permitir que os presentes fizessem uma avaliação sem ter a obrigação de colocar elogios, por medo de serem identificados. Dessa forma, através do anonimato, as colocações podem ser consideradas verdadeiras e pelo resultado obtido, bastante satisfatório. 
            A presença de todos os coordenadores que puderam participar foi de grande importância para a realização do evento. No entanto, a participação das Coordenadoras das Escolas Multisseriadas, de Mídias nas Escolas e de Orientação Educacional foi fundamental. Pôde ser percebido através delas o efetivo da palavra equipe. No Pólo IV, foi impossível a presença da coord. de Educação Ambiental (EA), devido a compromissos de trabalho em outro município, compromisso esse inadiável, por ser o último dia para a reavaliação dos alunos da escola onde trabalha. Essa situação foi transmitida a Subsecretaria de Educação que solicitou que esta, pedisse o apoio da equipe. Essas coordenadoras abraçaram com louvor desempenhando um papel muito acima do esperado. Poucos são os lugares onde se pode dizer que existe uma equipe trabalhando em prol de algo e, nessa secretaria, através dessas funcionárias, essa fala é possível.
            Agradeço grandemente a confiança depositada nesta coordenação para a organização de um evento tão importante para nossas escolas. A partir dele, o olhar dos professores, diretores e OP/PO em relação à EA mudou, pôde ser percebido o respeito e a admiração e o orgulho dos professores e alunos no desenvolver das ações durante todos os dias.


CARAVANA AMBIENTE LEGAL – CAL


Local: E. M. Vargem Grande              Data: 19\09\2011               Horário: 9:00 às 12:30

Relatório
Na presente data a Caravana Ambiente Legal – CAL – realizou sua ação, na comunidade de Vargem Grande.
            Ao chegar à escola, um fato chamou demais a atenção de todos da CAL deixando todos praticamente sem ação, com uma vontade enorme de voltar imediatamente para Silva Jardim, foi a situação apresentada pelo diretor acerca de uma criança com 8 a 10 anos, muito gordinha, aluno da escola. Ao conversar com o diretor, este afirmou que a criança não estava gorda, mas sim inchada, pois a mesma era hipertensa, estava com os rins comprometidos e que não era somente ele que era assim, mas a mãe dele também se encontrava muito debilitada. Eram nove pessoas morando em dois cômodos e, ela (a mãe) não se tratava por não ter com quem deixar os sete filhos que tinha. Segundo o diretor da escola, o sangue dela estava “virando água”. Não tinham cobertor, nem colchão e pouca alimentação. Todos da CAL ficaram muito sensibilizados.
A coordenadora de Escolas Multisseriadas e a coordenadora do 1º Segmento não conseguiram desenvolver nenhuma ação naquele dia, devido ao mal estar gerado pela situação do estudante.
Após essa difícil realidade, solicitou-se que os alunos merendassem, para iniciar de imediato a higienização e fluoretação bucal nos alunos. Enquanto alguns merendavam, outros viram o vídeo “Dr. Dentuço”, até que no final todos puderam ver o vídeo. Após o vídeo, a dentista Patrícia ministrou uma breve palestra aos alunos reforçando a fala do filme.
            Em seguida, os alunos participaram da leitura coletiva da historinha em quadrinho “Minha Floresta”. A cada palavra nova ou expressões diferentes a coordenadora de Educação Ambiental aproveitou a oportunidade para explicar o assunto constituindo assim de uma palestra interativa.
            Após a palestra foram realizados sorteios de brindes para os alunos.
           
            Ao chegar a Silva Jardim, a coordenadora de Educação Ambiental, a de Escolas Multisseriadas e a do 1º Segmento procuram a Secretaria Municipal de Saúde e de Promoção Social, que imediatamente deram assistência à família, através da visita da agente de saúde, marcação de especialista para aqueles que necessitavam, visita de assistente social levando cobertores e alimentos.
 Ao tomar conhecimento dos desdobramentos da visita da CAL a escola, cresce ainda mais a certeza de que somente através de parcerias é possível a ação plena da educação ambiental no município, uma vez que esta visa o bem-estar coletivo.


CARAVANA AMBIENTE LEGAL – CAL


Local: E. M. Cesário Alvim I              Data: 27\09\2011               Horário: 9:00h às 12:30h

Relatório
Na presente data a Caravana Ambiente Legal – CAL – realizou sua ação, na comunidade de Cesário Alvim.
Estavam presentes a mesma os pais e responsáveis pelos alunos, pois nesse mesmo dia foi comemorado o Dia da Família na Escola.
Os pais estavam assistindo um vídeo feito pela própria escola sobre o bairro, quando a CAL chegou. Após o vídeo estes participaram da palestra com a dentista Patrícia, onde a mesma explanou sobre os diferentes tipos de doenças ocasionadas por uma higiene bucal mal feita. Essa fala promoveu várias perguntas e discussões sobre o assunto, fato que demonstra o grande interesse no assunto. Nesse mesmo tempo, os alunos estavam assistindo ao vídeo “Dr. Dentuço” e também receberam uma palestra, sendo essa ministrada pela dentista Renata Vogel. Após a palestra, os alunos receberam higienização e fluoretação bucal.
Os alunos participaram da palestra “Nossas florestas” ministrada pela Coordenadora de Educação e após a mesma foram feitos vários sorteios de brindes.
Após a fala da dentista Patrícia com os pais, a coordenadora de Educação Ambiental distribuiu folhetos sobre a moeda social Capivari e fez uma breve explanação a respeito. Foi questionada por uma das mães sobre a moeda, onde desta afirmou que o prefeito só lançou a moeda e que a CAL só estava ali naquele dia porque no ano seguinte será ano político. A coordenadora olhou fixamente para essa mãe e, com voz bem tranqüila deu a ela toda a razão, acrescentando ainda que se não fosse a política a CAL não estaria ali, bem como não existiriam as escolas, os postos de saúde, distribuição de cesta básica, enfim, nada que contribui para o bem-estar das pessoas não existiria, pois ninguém distribuiria sua renda gratuitamente a ela nem a outros. Graças à política temos tudo isso, pois cada governante realiza certas ações em certos bairros atendendo aos interesses políticos e, com isso, acaba atendendo a maioria das pessoas daquela localidade. Essa mãe desculpou-se pela fala e continuou, participando inclusive da oficina de artesanato.
A coordenadora de Ed. Ambiental apresentou aos pais o oficineiro de pátina (vindo da secretaria de Promoção Social). Ela explicou que no CRAS, setor ligado à Promoção Social existe diferentes cursos onde todos que tiverem interesse poderão fazer e, caso sintam necessidade em montar um negócio poderão pegar um empréstimo no Banco Comunitário Capivari. Algumas pessoas riram e outras se interessaram mais no assunto. Maiores esclarecimentos foram dados depois. A Oficina contou com a participação ativa de todos os responsáveis.
Os alunos apresentaram uma linda coreografia sobre o hino “Minha Família” – Regis Danese.


CARAVANA AMBIENTE LEGAL – CAL


Local: E. M. Alfredo Backer               Data: 05\09\2011               Horário: 9:00h às 12:30h

Relatório
Na presente data a Caravana Ambiente Legal – CAL – realizou sua ação, na comunidade de Juturnaíba.
Contou com a presença:
ü  Secretaria Municipal de Saúde – realização de palestra, higiene bucal e fluoretação;
ü  Secretaria Municipal de Promoção Social – artesanato (tear no dedo);
ü  Secretaria Municipal de Educação – contação de histórias, origami e palestra ambiental.
Desenvolvimento:

            A Cal realizou atividades no sistema de rodízio, onde cada turma recebeu uma ação diferente.
A contação de história realizada pela coordenadora Mª Edite, seguida pelo origami realizado pela coordenadora Ionea,deu um fechamento muito interessante na ação, pois um complementava o outro.
A dentista Patrícia ministrou palestra para os alunos sobre técnicas de higiene bucal e teve sua fala complementada pelo vídeo “Dr. Dentuço”.
A coordenadora de educação ambiental ministrou a palestra “Nossa Floresta”.
O sucesso da CAL junto aos alunos, nessa UE, foi a oficina de tear no dedo. Essa ação envolveu os alunos do 1º Segmento e todos, inclusive os alunos mais indisciplinados.
Cada aluno levou um colar elaborado por ele mesmo para casa e, acrescenta-se que essa oficina permitiu os alunos pudesse ensinar em casa o aprendido e terem com isso, um posterior aumento na renda familiar.


CARAVANA AMBIENTE LEGAL – CAL


Local: J. I. “O Patinho Feio”            Data: 01\06\2011               Horário: 9:00h às 16:20h

Relatório

            Na presente data a Caravana Ambiente Legal – CAL realizou sua ação, na comunidade do Centro da cidade.
            Não constava no primeiro cronograma de visitações da CAL o retorno ao J. I. “O Patinho Feio”, já que estivemos nessa UE em agosto de 2010 e, no ano em curso, demos preferências àquelas que ainda não haviam recebido a CAL ou que não foram visitados no ano anterior. No entanto, as justificativas apresentadas pela direção nos fez mudar o cronograma para atendê-los.
Contamos com a presença e ação ativa da:
ü  Da voluntária Camila que desenvolveu uma dinâmica com os alunos, no turno da manhã e, no turno da tarde, nos auxiliou nas oficinas.
ü  Secretaria Municipal de Educação (SEMEC-CT) de Silva Jardim, através das Coordenadoras: Simone Bella (coord. do 1º segmento), Celiane (coord. de EJA), Almenades (funcionária da xerox) e Marla Domingues (coord. de Educação Ambiental – EA) que realizaram atividades múltiplas, como contação de história, músicas e oficinas de máscaras de peixinho e Oliveres.
ü  Secretaria Municipal de Saúde (SEMSA) além de manter conosco a dentista Renata Vogel e sua auxiliar a agente da saúde bucal – ASB – Renata, nos forneceu outra dupla de profissionais da odontologia, que realizou a palestra, a higiene bucal e a aplicação de flúor nos alunos.
ü  Associação Mico-Leão-Dourado (AMLD) através do educador ambiental Ruam Azevedo que apresentou uma palestra sobre a “Nossos pássaros”;
ü  A Vigilância Sanitária, através de seu coordenador, o Dr. Ricardo, que realizou uma palestra aos pais sobre pediculose e cuidados com os alimentos;
ü  O Banco Comunitário Capivari – BCC – enviou duas profissionais para realização de palestras com os pais acerca dos benefícios do uso da moeda social;
ü  Apresentação do vídeo “Dr. Dentuço” feita pelos funcionários da SEMEC-CT e AMLD.

Cronograma
09:00 – Fluoretação e distribuição de kits –  SEMSA
09:00 – Palestra: “Nossos Pássaros” - AMLD
09:30 – Dinâmica: Bingo e Trilha (tema água) – Voluntária Camila
09:30 – Vídeo: Higiene Bucal – SEMSA
10:00 – Palestra: Moeda Solidária - BCC
10:30 – Oficina de máscaras de peixinho – SEMEC-TC
10:30 – Oficina de Oliveres – SEMEC-CT
11:00 – Palestra: “Pediculose e cuidado com os alimentos” – Vigilância Sanitária
11:40 – Contação de histórias – SEMEC-CT
12:00 – Almoço
13:00 – Fluoretação e distribuição de kits
13:00 – Palestra: “Pediculose e cuidado com os alimentos” – Vigilância Sanitária
13:00 – Palestra: “Nossos Pássaros” – AMLD
14:00 –  Vídeo: Higiene Bucal – SEMSA
14:30 –  Oficina de máscaras de peixinho – SEMEC-TC
15:00 – Palestra: Moeda Solidária - BCC
15:30 – Oficina de Oliveres – SEMEC-CT
16:20 – Encerramento

METODOLOGIA
            Os alunos foram divididos em grupos para que todos conseguissem participar das atividades propostas para aquele dia, onde os alunos foram alternando de sala, em sistema de rodízio. As oficinas aconteceram no pátio da escola.

AVALIAÇÃO
Ao chegar à escola, a recepção foi tão impressionante quanto à expectativa da UE, onde a direção deixou clara a sua satisfação em nos receber. A escola atendeu as solicitações da CAL, quanto ao estímulo da presença de todos os alunos, bem como dos seus responsáveis; e, materiais como garrafa PET para a realização de oficinas.
A presença da CAL sempre gera euforia nos alunos e nessa escola não foi diferente. A expectativa do novo, a presença de estranhos, dos equipamentos, enfim, tudo isso contribui para um momento muito especial na vida desses pequenos. Por essa razão nos esmeramos ao máximo para deixar uma marca bastante positiva em seus corações.
A SEMMA atendeu aos nossos apelos e, devido ao elevado número de alunos, enviou duas equipes de odontologia, fato que contribui muito significativamente para o desenrolar das ações. A nossa cativa dentista Renata Vogel, explicou a dinâmica da CAL para os novos profissionais, pois no período da tarde ela não poderia estar presente. Percebemos uma grande insegurança por parte da segunda dentista. Não no quesito profissional, mas na fala. Ela, por ser muito tímida, afirmou não falar em público. Disse a ela, entre risos discretos, que não era um público, apenas crianças de no máximo cinco anos. Logo, não seria um problema responder as inquietações delas. Ainda assim, ela preferiu não fazer nenhuma fala. A dentista Renata Vogel, realizou a palestra com as crianças. No turno da tarde, essa função foi realizada e com louvor pela ASB Renata, por já fazer parte da CAL há algum tempo. Ela também direcionou os trabalhos de odontologia nesse segundo turno.
O Sr. Inácio, coordenador do ESF nos visitou, visando conhecer o trabalho da CAL. Esse fato nos alegrou muito, pois essa foi a primeira vez que um representante de parceria, sem ação ativa na CAL nos visita. Ele externou a sua satisfação e surpresa com a organização. Segundo ele, quem não sabe que as ações estão acontecendo não e percebe a diferença na escola. Informei que um dos objetivos da CAL é exatamente a ordem e a disciplina, pois as escolas são/devem ser lugares ordeiros e, ações nas escolas, não devem gerar confusão. Existem muitos valores embutidos em cada ação realizada numa escola. Precisamos ficar atentos em relação a isso, ou seja, quais valores queremos e estamos transmitindo aos educandos.
Recebemos também a visita do Sr. Miguelangelo, psicólogo da Promoção Social, que teve como objetivo conhecer a CAL e oferecer os seus serviços nas próximas ações. Demonstrei alegria em recebê-lo e iniciamos um diálogo. Destaquei não ter certeza quanto ao seu perfil para atender ao nosso público, visto que, de cada dez palavras ditas por ele, oito são palavras de baixo escalão. Ele insistiu, disse que se policiaria em relação a isso e pediu uma oportunidade para mostrar o seu trabalho, se gostar, ele terá imenso prazer em fazer parte da CAL. Agendamos uma palestra para a CAL em Omar na semana seguinte.  
A participação da Vigilância Sanitária foi um pedido da escola, bem como a escolha do tema das palestras. Já a participação do Banco Comunitário Capivari, foi um presente da CAL a eles. Os responsáveis dos alunos participaram ativamente, fazendo inúmeras perguntas. Fato que demonstrou acerto na escolha dos assuntos a serem tratados, ou seja, a escola e comunidade estão em sintonia.
A AMLD enviou o educador ambiental Ruam para realização da palestra com os pequenos. Ele a cada dia nos surpreende com sua desenvoltura. Consegue desenvolver um trabalho de excelência com todos os públicos por onde passamos, adequando a linguagem, sem perder a essência do conteúdo. Os alunos se mostraram bastante participativos e interessados naquilo que era dito por ele. A AMLD participou somente na parte da manhã, mas ainda assim, enriqueceu muito o nosso trabalho.
Uma grande surpresa para todos nós foi o desenvolvimento da oralidade dos alunos, sua participação ativa e riqueza no vocabulário. Eles conheciam expressões do campo da ecologia como “camuflagem” e “metamorfose”, por exemplo. O mais interessante foi que o palestrante Ruam (AMLD) teve todo o cuidado com o linguajar, visto que estava falando com Ed. Infantil e foi surpreendido com a fala deles, explicando que aquilo que ele queria dizer se chamava tal coisa. Detalhe, segundo eles, expressões aprendidas na escolinha.
A voluntária Camila, como tem feito desde que acabou o projeto “Nas Ondas do Capivari” tem nos auxiliado grandemente. Embora ela não faça mais parte da SEMMA, ainda assim, ao saber que tem CAL, se prontifica em nos ajudar naquilo que for preciso. Nessa, ela desenvolveu duas ações: no turno matutino realizou dinâmicas com os alunos e no turno vespertino, auxiliou nas oficinas de máscaras de peixinhos e de Oliveres. Sem a presença dela, muito do planejado teria se perdido, pois não teria ocorrido por falta de oficineiros para o desenvolvimento das ações.
Embora planejada, como todas as caravanas, essa foi difícil para acontecer. Os parceiros da Vigilância Sanitária, Secretaria de Promoção Social, SEMMA, AMLD, SEMSA, GEMA e SEMEC-CT foram contatados. Até novos parceiros como o Banco Comunitário Capivari foi conquistado.
O GEMA avisou que estava sem verba para a contratação de contador de histórias e por conta disso não poderia participar dessa vez, mas assim que fosse depositada a segunda parcela referente ao Ponto de Cultura, entrariam em contato. A Promoção Social informou que estava sem pessoal qualificado, isto é, com o perfil que queríamos. A SEMMA estava sem educador ambiental para aquele dia.
Conseguimos a confirmação de vários profissionais da SEMEC-CT, da AMLD, da Vigilância Sanitária, da SEMSA, do Banco Comunitário Capivari e da voluntária Camila. No entanto, no dia da CAL, fomos surpreendidos com a ausência de muitos dos parceiros da SEMEC-CT que haviam confirmado sua presença. Diante do ocorrido, solicitei ajuda as coordenadoras do 1º segmento e da EJA que prontamente ajudaram.
A Simone, coordenadora do 1º segmento e Celiane, coordenadora da EJA realizaram oficinas maravilhosas. A contação de histórias também ocorreu nesse momento. Um fato, alertado por Celiane, deve ser destacado: a Simone parecia hipnotizar os alunos. Era incrível ver seus movimentos sendo acompanhados por todos eles numa grande fila. Ela virava para direita, todos viravam juntos. Virava para a esquerda, idem. Foi um momento mágico! Pena que elas participaram somente no turno da manhã, pois trabalham em outros locais a tarde e suas oficinas foram desenvolvidas respectivamente pela coord. de EA, por Almenades e pela voluntária Camila no segundo turno. Os trabalhinhos realizados nessas oficinas comporão a passeata em prol do meio ambiente na semana seguinte. As oficineiras contaram com o apoio direto da equipe da escola, que auxiliaram em tudo que foi pedido. Sem a presença de Simone e de Celiane, a SEMEC-CT estaria praticamente sem representatividade no primeiro turno, num projeto que pertence a Secretaria de Educação e não às demais secretarias do município. Logo, a maior representatividade deveria ser dos profissionais da educação.
Percebemos o excelente trabalho feito pelo corpo docente dessa escola, não somente pelos fatos apontados a pouco, mas pelo desenrolar das ações durante todo o dia de trabalho. As salas estavam todas arrumadas, com os trabalhinhos dos alunos expostos nos varais e a harmonia estava presente no local. A temática ambiental estava presente nos murais dentro e fora das salas. A direção disponibilizou auxílio em tudo aquilo que precisamos, por entender as dificuldades que tivemos com a falta de alguns parceiros. O pessoal de apoio desenvolveu um trabalho maravilhoso. A escola deve ser muito parabenizada pela receptividade e participação ativa durante a realização da CAL.


CARAVANA AMBIENTE LEGAL – CAL


Local: E. E. (M) Gaviões            Data: 13\04\2011               Horário: 9:00h às 12:30h

Relatório

            Na presente data a Caravana Ambiente Legal – CAL deu início a sua primeira ação, a qual ocorreu na comunidade de Gaviões.
            Ao chegar à escola, a coordenadora do projeto questionou a diretora sobre a ausência dos pais, pois no dia 04/04, esteve pessoalmente na Unidade Escolar (UE) conversado sobre o funcionamento da caravana. Foi surpreendida com a fala da diretora em deixar claro que não fez o menor esforço para garantir a presença dos pais na UE, alegando não conhecer o trabalho e nem compreender a importância disso. Apresentou o bilhete que enviou para a casa dos alunos. Posteriormente três responsáveis chegaram.
Apesar da recepção desestimulante, a CAL realizou as ações planejadas para aquele dia, visto que os alunos não poderiam ser punidos por atitudes de terceiros, sendo que um dos objetivos da criação da CAL foi exatamente atender os alunos da zona rural do município que ficam aquém das ações realizadas no centro da cidade. Para tanto contou com a presença e ação ativa da:
ü  Secretaria Municipal de Meio Ambiente através da voluntária Camila que desenvolveu uma dinâmica com os alunos da Educação Infantil.
ü  Secretaria Municipal de Educação de Silva Jardim, através das coordenadoras Elizaman Grijó (Mídias na escola), Cláudia Lucia Machado (Reforço escolar), Ionea Campos (Escolas multisseriadas) e Marla Domingues (Educação Ambiental – EA) que realizaram atividades múltiplas: desafio para o 2º ano; dinâmica para o 1º e 3º ano; registro fotográfico; e mesa redonda com os poucos pais que apareceram.
ü  Secretaria Municipal de Saúde através da dentista Renata Vogel e de sua auxiliar a agente da saúde bucal – ASB – Renata, que realizou a higiene bucal e aplicação de flúor nos alunos.
ü  Associação Mico-Leão-Dourado através do educador ambiental Ruam Azevedo que apresentou uma palestra sobre a Mata Atlântica.

Avaliação

As atividades desenvolvidas com a Educação Infantil pela voluntária Camila contribuíram consideravelmente com as ações da CAL, pois através delas foi possível um envolvimento dos alunos e a construção de conceitos ambientais a partir de ações lúdicas, levando prazer ao educando. É lamentável que esta profissional ainda não tenha conseguido renovar seu contrato com a SEMMA e que a SEMEC-CT também não tenha conseguido contratá-la.
A presença da AMLD, através de estagiário Ruam foi fundamental para que o conhecimento dos alunos acerca da Mata Atlântica pudesse ser consolidado, de maneira ambientalmente correta, pois conhecer espécies de fauna e flora, não faz de ninguém um protetor do ambiente. É necessário que os alunos se enxerguem como seres atuantes no ambiente no qual estão inseridos e que suas ações são refletidas a todos que dividem aquele espaço físico, seja uma planta ou um animal, visto que, os fatores vivos e não vivos são diretamente afetados pelas ações antrópicas. E a fala do membro da equipe da AMLD veio de encontro a essas questões, apesar desta ser a sua primeira CAL.
A ação de higiene bucal e fluoretação realizada pela SEMSA através de Drª Renata, além de ter uma ação preventiva quanto ao bem-estar bucal e da saúde física como um todo, tem também um caráter ambiental, pois os alunos aprendem que necessitam economizar água, sendo que a torneira só deve ficar aberta durante a lavagem da boca e da escova e que durante a escovação, esta deverá permanece fechada.
O vídeo Dr. Dentuço, um desenho animado que leva o aluno ao mundo da imaginação, permitiu que o conhecimento sobre a higiene bucal fosse aprendido de forma bastante prazerosa, tanto para os alunos quanto para os professores, que olhavam atentamente as ações dos personagens.
A fala final da Drª Renata após a fluoretação e a exibição do desenho fecha de forma bastante profissional a ação da SEMSA, pois a mesma conversa com cada turma por ela atendida.
As ações desenvolvidas pelas Coordenadoras de Mídias nas Escolas e de Reforço Escolar formam uma nova atividade dentro da CAL. A ideia foi da segunda coordenadora que solicitou a Coord. de EA cinco palavras de cunho ambiental. A partir delas, foi dado aos alunos do 2º Ano, que estavam divididos em cinco grupos de três alunos, um desafio: eles teriam que escrever uma linda historinha, mas não seria manuscrita e sim no computador. Essa atividade permitiu detectar que os alunos nunca mexeram nos computadores, embora estes tenham sido entregues a escola em outubro de 2009. Outro ponto importante foi à questão da escrita, pois estes no mês corrente farão a provinha Brasil.
Um momento bastante interessante foi a contação de história realizada pela coordenadora de EA. Tanto professores quanto alunos ficaram encantados com a história e participaram ativamente da dinâmica proposta após a história. A dinâmica o aquamóvel foi realizada com participação entusiasmada dos alunos. Após a mesma foi realizada uma roda de conversa visando o entendimento acerca do uso consciente da água.
A presença da CAL nas escolas não tem somente a ação de educação ambiental, bem como funciona como um detector de problemas, que nem sempre chegam ao conhecimento da SEMEC-CT ou outros setores do governo municipal.
A mesa redonda, conduzida pela Coordenadora de escolas multisseriadas, teve uma ação bastante incisiva, visto que durante a mesma, os pais elogiaram muito a escola, fato que alegrou a todos. No entanto, reclamaram da falta de atividades extra, tendo hoje somente a capoeira em parceria com um voluntário da escola. Surgiu também o fato da escola ter um laboratório de informática e o mesmo não ser utilizado.
Em conversa com a diretora, a mesma justificou que o laboratório de informática não era utilizado por falta de espaço físico e profissional capacitado. Porém neste ano, a escola deixou de ter o turno matutino e vespertino, mantendo somente o primeiro, a pedido da própria diretora da escola, pois segundo a mesma seria possível juntar os alunos e formar um único turno. Esse fato vem prejudicando duas turmas, pois estas se entram dividindo uma mesma sala, sendo separados por um tecido, não possuindo inclusive uma entrada própria. E, Educação Infantil, consta 23 alunos sendo creche, Ed. Infantil I e II dificultando o trabalho por estarem todos numa mesma sala.
Foi questionado porque não ter o 2º turno, separando as turmas e aproveitando os espaços da sala para informática, biblioteca e maior conforto dos alunos que estão dividindo a sala. Invés de uma resposta direta, a diretora solicitou que informássemos a situação para a subsecretária e comprometeu-se a procurá-la na SEMEC-CT.
Um ponto muito negativo foi à atitude da diretora da escola, em não esclarecer a coordenadora do projeto que não havia entendido a importância do mesmo durante a visita no dia 04/04, fato que acarretou certo constrangimento por parte de toda a equipe da CAL, pois naquele dia ela se apresentou satisfeita com a visita e não demonstrou nenhum desconhecimento sobre as ações, inclusive não fez nenhum questionamento além daquilo que havia sido dito.
Quando um diretor não consegue compreender a importância do trabalho da Educação Ambiental e não se empenha em trazer a escola o maior número possível do público-alvo, impede que o objetivo do projeto seja atingido em sua plenitude, prejudicando consideravelmente não somente as ações planejadas para aquele dia, bem como o conhecimento que seria partilhado entre escola – aluno – comunidade, impedindo dessa maneira que o elo entre as partes seja formado. Lamentavelmente, foi o que aconteceu na comunidade de Gaviões.
A Ong GEMA embora tenha participado da reunião de planejamento do calendário, assumido datas de interesse, apresentado a presente data como possível e confirmado no dia 11/04 sua presença, no final do dia 12, via celular, informou que não participaria da caravana no dia seguinte pelo fato da contadora de histórias considerar o local demasiadamente longe. Essa postura da ONG ou de integrantes desta, leva a uma reflexão quanto à seriedade e ao comprometimento da instituição que possui um termo de parceria assinado com a Secretaria Municipal de Educação para o desenvolvimento das ações do Ponto de Cultura, onde ficou acordado que as ações de contação de histórias ocorreriam via CAL. Sendo que, segundo o acordo, a ONG realizaria 10 contações anuais, sendo uma a cada mês. Espera-se que nas próximas caravanas não se tenham problemas como esse impedindo a realização de tão linda ação, pois é de conhecimento de todo o excelente trabalho desenvolvido pela instituição.






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